Presidente do Tribunal de Contas da União, o ministro José Mucio. Foto: Reprodução/TCU.

“Cheguei há 11 anos no TCU. Ao assumir o cargo de ministro, em outubro de 2009, encerrei meu discurso de posse reafirmando minha fidelidade e compromisso com a missão que ali se iniciava. Fidelidade aos princípios que moldaram minha vida. Compromisso com a exemplar história deste Tribunal, fundada no zelo, na responsabilidade e no trabalho”. Essas foram as primeiras palavras do ministro José Mucio Monteiro em seu discurso de despedida, durante a sessão extraordinária na quarta-feira (09).

A despedida é dupla, já que Mucio encerra sua atuação no Tribunal ao mesmo tempo em que conclui seus mais de 40 anos dedicados à vida pública, iniciados em 1976 quando assumiu a vice-prefeitura de Rio Formoso, em Pernambuco.

O ministro destacou algumas das ações que conduziu durante os dois anos de sua gestão como presidente, como a alteração da estrutura organizacional da Casa e o lançamento da Estratégia Digital do Tribunal, e apresentou a publicação que consolida o balanço de sua gestão.

Para o presidente, a missão do Tribunal é atuar como instituição transformadora, que se renova e se adapta para poder ajudar o Brasil a enfrentar seus desafios. “O futuro exigirá das instituições flexibilidade, prontidão de respostas, atuação colaborativa e gente competente, ingredientes que esta Corte de Contas tem de sobra”, afirmou.

Para finalizar o seu discurso, o presidente citou os ensinamentos que a pandemia trouxe e a certeza da necessidade de se valorizar o momento presente. Ele se despediu agradecendo, mais uma vez, o apoio e exemplo de todos e fez uma confissão: “não aprendi dizer adeus”.

As palavras de Mucio emocionaram a todos que estavam presentes nesta última quarta-feira. Aplaudido de pé, Mucio foi homenageado por cada um dos ministros da Corte de Contas e, também, pela procuradora-geral.

Fonte: TCU.