Durante a live de ontem (9), o presidente citou ainda um dos instrumentos criados pelo Governo para combater efeitos causados pela pandemia, que foi o Auxílio Emergencial. ”Acredito que nossa economia tinha ido para o espaço” conta Bolsonaro. Foto: Reprodução/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, segunda-feira (9), que o Governo Federal vai comprar e disponibilizar qualquer vacina contra a COVID-19 que passar pelo aval do Ministério da Saúde e for certificada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Passando pela [Ministério da] Saúde e sendo certificada pela Anvisa, o Governo Federal vai comprar e disponibilizar, mas não vai ser obrigatória de jeito nenhum”, disse Bolsonaro em live transmitida pelas redes sociais.

Nesta segunda, a Pfizer informou que sua vacina experimental contra a COVID-19 mostrou ser 90% eficaz na prevenção da doença, com base em dados iniciais de um estudo amplo.

A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech são as primeiras farmacêuticas a anunciarem dados bem-sucedidos de um ensaio clínico em larga escala com uma potencial vacina contra o novo coronavírus. As empresas disseram que, até o momento, não encontraram nenhuma preocupação de segurança com a candidata a imunizante e que esperam pedir autorização para uso emergencial da vacina nos Estados Unidos neste mês.

Auxílio emergencial

Bolsonaro citou ainda o auxílio emergencial como um dos instrumentos criados pelo Governo Federal para combater os efeitos provocados pela pandemia do novo coronavírus. “Se não fosse o auxílio emergencial de R$ 600 por cinco meses e agora, até o final do ano, complemento de R$ 300, acredito que a economia nossa tinha ido para o espaço, então foi muito difícil isso porque não tinha dinheiro o Governo, nos endividamos”, disse.

O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela COVID-19. O benefício começou a ser pago em abril, e, inicialmente, foi estabelecido em três parcelas de R$ 600. Em junho, por decreto, o Governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.

Fonte: Agência Brasil