Nelinho não confirma ser da base, mas age como aliado do governador Camilo Santana. Foto: Blog do Edison Silva.
A base governista do governador Camilo Santana na Assembleia Legislativa pode estar mais robusta neste primeiro ano de seu segundo mandato. O deputado Nelinho, do PSDB, sempre desconversa quando questionado sobre o assunto, mas pelas votações dele nas plenárias deliberativas na Casa, dá para perceber de que lado ele está.
Os próprios membros da base aliada do governador confirmam que Nelinho faz parte do grupo que dá sustentação ao Governo, ainda que não seja de forma oficial.
Nelinho diz que deve permanecer no PSDB, até porque o partido tem ajudado a ele em suas demandas políticas. Ele foi convidado a participar de um evento com todos os parlamentares da legenda, em Brasília, em dezembro.
O tucano é pré-candidato a prefeito de Juazeiro do Norte, e deve dar dor de cabeça ao governador Camilo Santana, uma vez que outros aliados do chefe do Executivo Estadual também pretendem disputar o pleito do município.
“Vamos fazer história em Juazeiro do Norte, porque vamos ganhar e ainda vamos reeleger o primeiro prefeito daquela cidade”, disse Nelinho ao Blog Edison Silva. Vale ressaltar que desde sua emancipação, o Município nunca conseguiu reeleger um prefeito sequer.
Já há algum tempo, os tucanos estão alinhados com a base governistas no Ceará. Dr. Cabeto, o secretário da Saúde da gestão Camilo Santana é vice-presidente do partido no Estado. Maia Júnior, outro peessedebista, também é secretário do Governo Camilo.
Nos últimos quatro meses, durante licença parlamentar do deputado Soldado Noélio (PROS), chamou atenção a proximidade do suplente, Tony Brito (PROS), com as pautas do Governo. O parlamentar, inclusive, foi chamado, muitas das vezes, por aliados do governador, como um “opositor aliado”.
Atualmente, somente sete deputados, de maneira desarticulada, fazem parte da bancada de oposição ao governador Camilo Santana. São eles: André Fernandes (PSL), Delegado Cavalcante (PSL), Soldado Noélio (PROS), Vitor Valim (PROS), Fernanda Pessoa (PSDB), Heitor Férrer (SD) e Renato Roseno (PSOL).
