Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, discursando no evento. Foto: Presidência da República.

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, assinaram nesta quinta-feira (10), em São Paulo, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2019, um memorando de entendimentos para impulsionar investimentos que aprimorem a segurança pública no Brasil.

Segundo o BID, o memorando deve estimular linhas de crédito para financiar programas e projetos de segurança pública, fortalecendo os mecanismos de planejamento e gestão do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). “É um grande orgulho estar firmando esse acordo, esse memorando. Vamos atrair grandes experiências do mundo para o Brasil”, disse o presidente do BID.

“Através dele, linhas de crédito vão ser disponibilizadas, no âmbito da segurança pública e da Justiça do Brasil. O Ministério da Justiça e da Segurança Pública será um facilitador no enquadramento e avaliação de projetos para essas duas linhas de crédito”, disse o ministro Sergio Moro. Segundo Moro, o ministério pretende “motivar” a apresentação de projetos que sejam mais “ambiciosos” e que tenham um objeto mais abrangente, e que “transcendam” apenas a compra de equipamentos para policiais.

O objetivo, de acordo com o ministro, seria não só investir no que é tradicional, mas também “aprimorar” a governança na área de segurança pública, buscar o incremento tecnológico, a unificação da comunicação entre as policias, rádios digitais, questões relacionadas em investimento em iluminação pública.

O ministro da Justiça ressaltou que o benefício do memorando será não só para o Governo Federal, mas também para os governos municipais e estaduais, e principalmente para o cliente final, a população brasileira. De acordo com ele, esse memorando deve contribuir também para melhorar o ambiente econômico e a confiança no país, já que a insegurança tende a afugentar investidores do Brasil.

“Esse momento aqui representa muito claramente a transformação e o reposicionamento que a gente quer colocar no BNDES. O que estamos fazendo é reposicionando o BNDES com o que o cidadão precisa, com a necessidade do povo brasileiro. Nossa função é ajudar o ministro a desenvolver tecnologias, atender o cliente, fazer o planejamento”, disse Gustavo Montezano.

Com informações da Agência Brasil.