Deputada Dra. Silvana levantou a sessão plenária às 10h17, por falta de quórum mínimo. Foto: Blog do Edison Silva

Por falta de quórum mínimo, não houve sessão plenária nesta sexta-feira (11) na Assembleia Legislativa. A presença foi tão baixa que foi difícil, inclusive, conseguir quem pudesse anunciar a falta de deputados para a abertura dos trabalhos da sessão do dia. Após aguardar até 10h17, a deputada Dra. Silvana (PL) foi a encarregada de anunciar o cancelamento da sessão, por não haver o registro da presença mínima de 16 parlamentares necessários.

14 parlamentares deram presença: Fernando Santana (PT), Evandro Leitão (PDT), Romeu Aldigueri (PDT), David Durand (REP), Dr. Carlos Felipe (PCdoB), Dra. Silvana (PL), Elmano Freitas (PT), Fernanda Pessoa (PSDB), Heitor Férrer (SD), Jeová Mota (PDT), Lucílvio Girão (PP), Renato Roseno (PSOL), Salmito (PDT) e Vitor Valim (PROS).

Justificativa

Painel marcando 14 deputados presentes, no momento em que a sessão fora encerrada. Foto: Blog do Edison Silva.

Aniversariante do dia, o deputado Heitor Férrer lamentou não ter podido realizar seu pronunciamento nesta sexta-feira – ordem de pronunciamentos é transferida automaticamente para a próxima sessão, na terça-feira – mas lembrou que nove parlamentares estão em uma missão na cidade de São Benedito, o que contribuiu para o baixo quórum. Eles participam lá de reunião em que são discutidas as questões de limites entre o Ceará e o Estado do Piauí.

“Quando há número no plenário não se consegue abrir a sessão, o que é lamentável. Há que se fazer uma justificativa no sentido de que muitos deles (deputados) estão em alguma missão. Esses nove, por exemplo, eu sei que estão em São Benedito, em uma articulação da comissão que a Augusta Brito (PCdoB) está chefiando e que levou para uma visitação em noma da Assembleia”, explicou Heitor ao Blog do Edison Silva.

> Heitor Férrer não apóia fim das sessões às sextas-feiras; ouça:

 

O deputado, porém, não concorda com os parlamentares que defendem o fim das sessões às sextas-feiras, ou mesmo a abertura de espaço para representantes de entidades da sociedade fazerem uso da tribuna no último dia útil da semana. “Eu acho que as entidades têm aqui os seus representantes, nós temos as comissões para fazerem audiências públicas, o plenário é para quem se elegeu, para quem representa a sociedade, através do que dita a Constituição. O que nós temos que fortalecer são as sessões, nós não podemos, porque não dá número, criar um expediente que não é para deputado”, opinou. “O que nós poderíamos abrir, se for o caso, é abrir a tribuna, dentro da própria semana, mas em uma sessão em que os deputados estejam presentes”, concluiu.