Deputado Fernando Santana discursou para um plenário praticamente vazio. Foto: Blog do Edison Silva.

Não bastasse o esvaziamento das sessões ordinárias da Assembleia Legislativa, os temas levados à tribuna, também, não têm atraído debate na Casa Legislativa. A falta de uma oposição forte também tem contribuído para este quadro de letargia do Legislativo cearense.

As plenárias, que são marcadas para ter início às 9 horas, têm demorado até uma hora para começar. O Plenário 13 de Maio segue esvaziado, não chegando a dez presentes por pronunciamento feito. Vale lembrar que foram eleitos para a atual Legislatura 46 parlamentares, sendo que sete estão licenciados. Em geral, os suplentes pouco alteraram o dia a dia dos discursos da Casa.

A sessão desta quarta-feira (25), por exemplo, teve início por volta das 10 horas, com 29 presenças registradas no painel eletrônico. No plenário, porém, estavam presentes apenas Patrícia Aguiar (PSD), Marco Sobreira (PDT), Walter Cavalcante (MDB), Sérgio Aguiar (PDT), Fernando Santana (PT) e Delegado Cavalcante (PSL).

Em dado momento, o número de deputados que estavam do lado de fora do plenário era maior do que aqueles que participavam dos debates da sessão. Apesar do esvaziamento da plenária, os seis tempos do Primeiro Expediente foram todos utilizados. Já o Segundo Expediente ficou prejudicado. A sessão foi encerrada às 12h55 após discurso do suplente Tony Brito (PROS).

A exceção à regra para a falta de temas que gerem debates ocorreu, semana passada, quando da votação do título de cidadã cearense à ministra Damares Alves e inclusão no Calendário Oficial do Estado da Parada pela Diversidade Sexual. Acontece que o tema não abrange o interesse da totalidade da população, mas apenas alguns setores interessados em tais discussões.