Queiroz apresentou estudo mostrando que investir na primeira infância gera economia futura ao estado. Foto: ALECE

Propositor da Frente Parlamentar Estadual em Defesa e Promoção da Primeira Infância da Assembleia Legislativa, o deputado Queiroz Filho (PDT) defende o maior investimento do estado nessa fase de vida das crianças.

“Não é porque é bonito falar, não é pela causa emotiva, mas há um conjunto de pessoas no mundo todo estudando esse tema e mostrando que a cada 1 dólar que se investe em uma criança, na primeira infância, o estado tem uma economia de sete dólares no futuro. Economia porque esse jovem, cientificamente, vai ter melhores condições de emprego, porque vai se formar melhor, provavelmente não vai se envolver com droga, quer dizer, é um desenvolvimento que a ciência está comprovando com uma métrica”, disse o parlamentar ao blog, citando o estudo do Prêmio Nobel de Economia de 2000, James Heckman.

Queiroz informou que a equipe técnica da Assembleia Legislativa do Ceará vai elaborar um projeto científico para fundamentar e estimular o desenvolvimento de novas ações e investimento destinados às crianças. “Fizemos a adesão da frente parlamentar estadual oficialmente durante a abertura do Seminário Missão Infância Ceará, juntamente com a Câmara Municipal de Fortaleza, e firmamos um Termo de Compromisso para que possamos realizar uma pesquisa científica para complementar o atendimento das nossas crianças de zero a seis anos, que já são acompanhadas por eficientes programas, tanto do Governo do Ceará como da Prefeitura de Fortaleza”, disse o deputado.

A frente parlamentar tem como objetivo a articulação com o Fórum de Defesa da Criança e do Adolescente e outras organizações da sociedade civil com os Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares, receber e apurar casos de denúncia de violações e encaminhá-los às instâncias responsáveis, entre outras finalidades.

Segundo Queiroz, as atividades serão integradas e novas parcerias serão firmadas. “O presidente José Sarto (PDT) deu o aval para a utilização da estrutura que existe na Casa, como a Inesp, a Universidade do Parlamento (Unipace), as comissões temáticas, muitas pessoas pensando juntas para entregar um trabalho que será útil para todo o Estado, contando com o apoio de muitas entidades nacionais e internacionais que já aderiram e outras que ainda vão aderir ao projeto”, explica.