Deputado Cláudio Pinho é um dos opositores do Governo do Estado na Alece. Foto: José Leomar

Em sessão realizada na Assembleia Legislativa do Ceará nesta quinta-feira (16), o projeto de lei 44/24, do Governo Estadual, que solicita autorização para contratar uma operação de crédito de até R$ 251,6 milhões com apoio do BNDES, foi pauta de debate entre deputados. O parlamentar Osmar Baquit (PDT) defendeu o pedido de empréstimo e comparou a proporção de solicitações realizadas pelo estado e o município de Fortaleza.  “Qual foi o país no mundo, rico, que se desenvolveu sem pedir empréstimo? Me cite um país no mundo que tenha crescido sem se endividar”, questionou.

Osmar Baquit também falou sobre dificuldades na previdência e recordou ação do governo de Tasso Jereissati, ex-governador do Ceará. De acordo com o deputado, no período, foi dito para os parlamentares que o dinheiro obtido com a venda da Coelce seria destinado à previdência dos servidores, porém não teria sido efetivado. Ao recordar o acontecimento, reclamou da atribuição da problemática ao governador Elmano de Freitas (PT).

Ainda sobre o Fundo Previdenciário do Estado, o deputado Cláudio Pinho (PDT) demonstrou indignação com as ações do governo e criticou a terceirização de trabalhadores. Segundo o parlamentar, fazem 18 meses que não são repassados para a previdência o devido no imposto de renda. “Ainda tem outro agravante, vocês viram o número de terceirizados. Vai cada dia diminuir o número de contribuição da previdência do estado, porque o estado está se preocupando em contratar terceirizados ao invés de fazer o concurso e colocar o funcionário efetivo”, afirmou Cláudio Pinho.

Confira a fala do deputado Osmar Baquit:

Confira a fala do deputado Cláudio Pinho: