O tema foi levantado na tribuna pelo deputado Felipe Mota. Foto: ALCE

O deputado Felipe Mota (UB) apontou, durante seu pronunciamento na Assembleia Legislativa, uma preocupação com o Governo Lula diante pesquisa recente que mostra aumento da rejeição de sua gestão. Ele também destacou o aumento da sensação de insegurança no Ceará durante os primeiros meses de 2024.

Conforme mencionou, a pesquisa Quaest demonstra que o País ainda se encontra dividido entre pensamentos antagônicos. “A pesquisa da Quaest demonstra que temos um país completamente dividido entre a extrema-direita e a extrema-esquerda. Temos uma problemática bem maior, que é a esperança do povo, que é movida de acordo com a economia”, apontou o parlamentar.

Segundo ele, o povo, em sua maioria, acredita que a economia não vai bem. No ano passado, Mota fez defesa da política econômica de Fernando Haddad. “A cada embate que existe entre o Governo e os setores produtivos, demonstra que a coisa não vai bem em nosso País”, apontou.

Para o deputado, os números da economia não contribuem para que estados do Nordeste, como o Ceará, tenham o direito de receber o que se espera. “O povo brasileiro está desesperançoso, pois precisa melhorar no aspecto social. Eu trago para o Ceará, aquilo que está sendo dito por todo o povo brasileiro. Tivemos a terceira chacina em menos de um mês. Governador, queria que vossa excelência perguntasse ao secretário de segurança se esse novo programa da segurança será dado continuidade”.

Recursos

“Precisamos dar continuidade aos programas. O que deixamos para os cearenses é a falta de credibilidade nos programas. Temos um Centro Integrado de Segurança Pública que precisa ser operativo. A sociedade espera de cada um de nós, que tenhamos uma manifestação em prol do povo. Como vamos conseguir fazer isso só com nossos recursos?”, questionou.

Para ele, há uma organização entre as chamadas facções criminosas que não é alcançada pelo Governo. “Tem alguma coisa errada. É triste falarmos isso. No Ceará estamos enfrentando os maiores índices de insegurança.Fica difícil“, lamentou.