Professor Anderson Sandes / Foto: Dcom/UFCA

Morreu na manhã desta segunda-feira (11), aos 68 anos, o jornalista José Anderson Freire Sandes. Professor Anderson dedicou boa parte da vida à prática do bom Jornalismo e ao ensino desta profissão vital para a manutenção da democracia no mundo. Foi membro do (Sindjorce), inscrito sob o número 600 desde 20 de agosto de 1984. Bem formado, humilde e muito querido por todos os colegas e os cearenses ligados à Cultura e o Entretenimento.

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e graduado em Comunicação Social pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), José Anderson levou para o Cariri uma bagagem de 28 anos como editor do Caderno de Cultura e variedades do Jornal Diário do Nordeste, em Fortaleza. Entusiasta do Jornalismo Impresso e do Jornalismo Cultural, o professor também atuou administrativamente na Universidade, como coordenador de Comunicação Institucional da UFCA, entre os anos de 2013 e 2016. Anderson chegou ao Diário do Nordeste, bem antes de ser editor. Foi da primeira turma de jovens profissionais que produziram os exemplares iniciais daquele periódico, de onde saiu para ser professor da Universidade Federal do Cariri.

Com 69 anos de idade e 40 de filiação ao sindicato, Anderson era atualmente suplente na delegacia regional do Sindjorce no Cariri. Além disso, Sandes integrou a Comissão de Ética do Sindicato dos Jornalistas. Referência no jornalismo cearense, o profissional nos deixa devido a complicação pulmonar.

A despedida está marcada para esta terça-feira, 12 de setembro, no Jardim Metropolitano, com o velório iniciando às 8h, seguido da missa às 10h e do sepultamento às 10h30.

Anderson foi casado durante vários anos com Jane Lane, também jornalista, mas ligada especialmente às artes plásticas, onde figura no primeiro patamar da categoria. Anderson e Jane formavam na primeira linha do mundo cultural do Estado do Ceará. Ele morreu em consequência de problemas pulmonares, pelos quais passou mais de dois meses em coma. Todos celebramos a sua saída do coma e muito mais quando ele foi liberado para se recuperar em casa. Recebeu toda a assistência e carinho da família. O seu legado é brilhante.

Com informações do Blog do Edison Silva, da UFCA e do Sindjorce