Yury do Paredão ao lado de ministros do Governo Lula e da vice-governadora Jade Romero. Foto: Reprodução/Instagram

A direção do Partido Liberal (PL) do Ceará, na pessoa de seu presidente, o prefeito do Eusébio Acilon Gonçalves, deve abrir processo de investigação sobre eventual infidelidade partidária praticada pelo deputado Yury do Paredão. O pedido foi feito pelo presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, que não gostou da presença do parlamentar em evento com ministros do Governo Lula, quando ele fez um “L” com a mão.

O L com a mão é um símbolo iniciado nas eleições gerais do ano passado e foi idealizado por apoiadores do então candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi eleito. Desde então, apoiadores do Governo Federal tem repetido o sinal em alusão ao apoio à sua gestão.

Yury do Paredão, como temos mostrado desde a vinda de Lula ao Ceará, em maio, quando ele fez foto ao lado do presidente, do ministro Camilo Santana e do governador Elmano de Freitas, todos do Partido dos Trabalhadores. Nas últimas semanas tem aumentado a pressão por parte de bolsonaristas para a expulsão do parlamentar dos quadros do PL.

Em uma de suas raras publicações nas redes sociais, Valdemar Costa Neto anunciou o pedido de expulsão de Yury dos quadros do Partido Liberado do Ceará. “Solicitei ao Diretório do PL no Ceará a abertura do processo de expulsão do deputado federal Yury do Paredão. Ao que tudo indica, o parlamentar licenciado parece não comungar com os ideais do Partido Liberal”, disse.

Em resposta à solicitação do presidente nacional da sigla, Acilon Gonçalves divulgou nota afirmando que a direção do PL no Ceará abrirá processo de investigação, para escutar as partes envolvidas e executar o resultado das investigações. “Caso haja a prova da culpa, a punição será aplicada. É necessário, na nossa isenção, fazer a investigação do ocorrido”, concluiu o dirigente.