Informação foi confirmada pela família nas redes sociais de hoje (14). Foto: MRE/ Secom

Morreu na última quinta-feira (13), em São Paulo, o ex-embaixador brasileiro e ex-ministro da Indústria e Comércio, Sérgio Amaral, aos 79 anos. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais nesta sexta-feira (14).

O diplomata estava internado desde abril e enfrentava um câncer de próstata. A causa da morte foi um acidente vascular cerebral (AVC). O corpo será velado amanhã, sábado (15), a partir das 9h, na região central da capital paulista. O sepultamento acontecerá às 13h no Cemitério São Paulo, na Zona Oeste.

De acordo com o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), do qual ele foi conselheiro, Amaral foi embaixador em Londres (1999-2001), Paris (2003-2005) e Washington (2016-2019). Formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (USP) e fez pós-graduação em Ciência Política pela Universidade Paris-Sorbonne. O diplomata foi também professor de Relações Internacionais na Universidade de Brasília.

Ocupou, ao longo da carreira, diferentes cargos públicos, como o de Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente e Secretário de Comunicação e Porta-Voz do Presidente Fernando Henrique Cardoso. Foi também Ministro da Indústria e do Comércio (2016-2019) e Presidente dos Conselhos da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Manifestações

O vice-presidente Geraldo Alckmin disse, pelas redes sociais, que recebeu com “profundo pesar” a notícia da morte de Sérgio Amaral. Ao destacar o currículo de Amaral, apontou que ele deixou “uma imensa contribuição para a diplomacia e o serviço público brasileiros”.

Recebi com profundo pesar a notícia do falecimento do embaixador Sergio Amaral. Com extensa lista de serviços prestados ao país, Sergio Amaral já foi ministro do MDIC, presidente dos conselhos do BNDES e da Camex, além de porta-voz do governo FHC e embaixador do Brasil em…

— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) July 14, 2023

Com informações do ConJur e Agência Brasil