Pinho é aliado do prefeito Sarto na Assembleia Legislativa e defende a gestão na Casa. Foto: ALCE

A suspensão de atendimento para novos pacientes no Crio (Centro Regional de Oncologia) foi, novamente, pautado por deputados da Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (13). O pedetista Cláudio Pinho apontou a responsabilidade do Governo Federal no tratamento oncológico e destacou que a Prefeitura de Fortaleza atende a cidadãos da Capital e do Interior.

O parlamentar cobrou honestidade e transparência em relação ao debate sobre a saúde pública. Em suas falas, Pinho voltou a defender que a Saúde não seja politizada e que cada ente da Federação assuma sua responsabilidade com relação ao tema.

“É obrigação do Governo Federal custear todo o tratamento oncológico. O financiamento desse tratamento é de total responsabilidade do Governo Federal”. Ele lamentou que a Prefeitura de Fortaleza tenha sido responsabilizada pela falta de recursos para o tratamento oncológico no Crio.

“Cadê a participação do Governo do Estado? Porque a gestão municipal de Fortaleza tem que bancar isso sozinho? Nenhum município deve bancar o tratamento oncológico”, disse Cláudio Pinho, enfatizando que a Prefeitura de Fortaleza tem feito muito ao bancar parte do tratamento oncológico de pacientes que chegam do Interior para serem atendidos na Capital.

“Que não venham com discursos falsos, para perseguir o povo de Fortaleza. Não venham à tribuna desta Casa para enganar o povo. Sei das dificuldades do Estado, da União e dos municípios, mas não é justo querer achar um culpado para essa questão, depois que o presidente Bolsonaro saiu” – (Cláudio Pinho)

 

Fernando Hugo (PSD) também criticou a politização do debate sobre a Saúde. Em sua avaliação, não haverá avanço na melhoria dos serviços prestados na área se ideologias forem colocados à frente do dever institucional do Estado. Sargento Reginauro (UB) disse que “paixões ideológicas precisam ser deixadas à parte nesse momento”. “Precisamos debater a ineficiência do sistema de saúde pública no Brasil”.