Capitão Wagner durante encontro realizado no bairro Papicu. Foto: Divulgação

O presidente estadual do União Brasil (UB) e pretenso candidato a prefeito de Fortaleza em 2024, Capitão Wagner vai construindo suas bases, aos poucos, em encontros temáticos realizados nas regionais da Capital cearense. No fim de semana, o dirigente partidário esteve no Papicu e voltou a levantar a bandeira da redução de impostos e taxas.

Contrário à cobrança da taxa de lixo em Fortaleza, ele lamentou decisão da Justiça quanto ao retorno da cobrança da tarifa e voltou a dizer que caso seja eleito prefeito um dia, vai revogar a Lei. Além do grupo de Wagner, outros partidos que têm realizado encontros temáticos na Capital cearense são o PDT do prefeito Sarto e o Partido dos Trabalhadores.

“O fortalezense não precisa de mais impostos e taxas, o povo precisa de um gestor de verdade. Meu primeiro compromisso firmado foi revogar essa taxa do lixo, e agora, com a volta da cobrança, reafirmo esse comprometimento. O cidadão não precisa de mais essa conta pra pagar”, disse Wagner durante o último encontro, realizado no Papicu.

Atualmente gestor da Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner aposta nessa nova função como algo para lhe distanciar cada vez mais do tema da Segurança Pública, que durante muitos anos foi a única área ligada ao dirigente. Essa, inclusive, é uma experiência sempre lembrada por ele nos encontros. Além de secretário, o gestor se apresenta como professor e lembra as atuações no parlamento, como vereador de Fortaleza, deputado estadual e federal.

“A minha experiência como vereador, deputado estadual e federal, e agora como secretário de saúde, são bagagens fundamentais. Por conta disso, eu sei bem como funcionam os trâmites em Brasília, no Governo Federal e Estadual, sei como buscar os recursos, sei que posso bater em muitas portas, porque nós temos boa relação, um bom diálogo e isso é o que nossa cidade está precisando”, disse.

Para o pretenso candidato, as principais demandas de Fortaleza estão na geração de emprego, saúde e segurança pública. Segundo disse, a saúde está “colapsada”. “Para que a gente possa cobrar dos profissionais de saúde um bom trabalho, precisamos dar as boas condições que eles precisam. Por isso, precisamos de um prefeito que tenha a capacidade de ir lá na ponta, de ir ver aonde começa o problema da nossa saúde, que saia do seu gabinete e vá conhecer a dor real do povo, dos profissionais, e de lá mesmo tirar as soluções”, apontou.