O governador Elmano ao lado de Domingos Neto (PSD), Chiquinho Feitosa (Republicanos) e lideranças de outros partidos. Foto: Reprodução/Instagram

A senadora Augusta Brito (PT) avalia de forma positiva o ingresso do Republicanos na base governista de Elmano de Freitas bem como os recentes diálogos entre representantes do grupo político aliado com outras agremiações, como o PSD, por exemplo.Segundo ela, independente de cor partidária, se faz necessário, neste momento, aumentar o leque de siglas alinhadas com a gestão.

O Republicanos, que ingressou na base governista na sexta-feira (20), de forma oficial, é conhecido por ter ligação com a Igreja Universal e um pensamento ideológico conservador, à direita. Já o partido do governador flutua entre a centro-esquerda e a esquerda. Para Augusta Brito, porém, isso não é um problema, mas o fortalecimento da democracia.

“Isso é o lado bom da democracia. Por isso a necessidade de integrar outros partidos dentro do Governo. Os diversos partidos representam a sociedade como um todo. Por isso defendemos essa união do maior número possível de partidos”, disse a petista.

Recentemente, o presidente estadual do PSD, o ex-vice-governador Domingos Filho esteve reunido com o ministro Camilo Santana, que tem liderado o grupo político da base governista ao lado do senador Cid Gomes e do governador Elmano de Freitas. O dirigente partidário também demonstrou estar descontente com a participação de seu partido na gestão do prefeito Sarto, em Fortaleza.

Augusta Brito avalia os passos dados por essas siglas como uma vontade de dialogar, buscando sinergia naquilo que for de benefício para a população. “É uma construção. A questão das decisões de quem é ou não candidato ficam para o ano que vem. Mas a questão partidária é importante que se defina e que estejamos unidos. Não se faz política apenas com um partido só. Com essa tentativa de fazer um amplo número de partidos em prol do Governo, o Ceará só tem a ganhar”.

Augusta ainda espera que PT e PDT estejam juntos nas eleições de 2024, o que está a cada dia mais distante de acontecer. “Torço que essa briga não continue e esperam que os dois partidos estejam unidos. As pessoas são o que mais importa neste momento. Se a união for para fazer com que haja um fortalecimento das políticas para o Estado, vamos apostar nela”.