Foto: Reprodução

Na sexta-feira (24/03), o secretário de Saúde de Maracanaú, Capitão Wagner, ocupou espaços em suas redes sociais para comentar uma notícia sobre a investigação da Polícia Federal que descobriu a preparação de integrantes de uma das grandes facções criminosas no Brasil (PCC) para sequestrar e matar personalidades da política, incluindo o senador Sérgio Moro e sua mulher a deputada federal Rosângela Moro, um representante do Ministério Público de São Paulo e outras personalidades brasileiras.

Capitão Wagner comentou a investigação para obter rendimentos políticos para si, ao dizer que há envolvimento de políticos cearenses com o crime organizado, como ele havia afirmado em várias outras oportunidades, desde quando foi vereador de fortaleza, deputado estadual e deputado federal, sem que as autoridades cearenses tivessem coragem de investigar, talvez até para proteger os políticos. “Se as autoridades cearenses tivessem algum interesse teriam descoberto o que a Policia Federal descobriu nessa investigação”, afirmou.

Na parte em que Wagner tratou na live, ele cita as viagens de pessoas da facção ao Ceará, mas precisamente em Fortaleza, para tratar de assuntos com algumas pessoas. Wagner não é mais o mesmo, quando nominava os criminosos, pois agora não teve coragem de citar os nomes dos cearenses que foram citados em prestação de contas dos criminosos. Ele insistiu em falar no envolvimento de um deputado, sem citar se é estadual ou federal (a publicação que ele exibiu no vídeo não tem o nome, como mostra o documento abaixo).

Segundo Wagner, é fácil de as autoridades cearenses chegarem a esse deputado, pois no Ceará, diz ele: “Só existem 46 deputados estaduais e 22 deputados federais. São 68 suspeitos, fica muito fácil pra policia identificar quais desse 68 é o envolvido com o crime organizado”.

E prosseguiu ao dizer que no inquérito fala em ‘deputado’, portanto exclui-se as mulheres deputadas (estaduais e federais). “O número fica menor ainda e mais fácil de ser identificado o deputado”, disse, sem citar sequer os nomes do documento que ele exibia na tela, portanto sem qualquer impedimento de publicação, pois o inquérito não está tramitando em segredo de Justiça, o que seria um impeditivo para a publicação de parte dele, incluindo os nomes dos investigados.

 

Foto: Reprodução do vídeo exibido pelo Capitão Wagner

Veja um trecho do vídeo publicado nas redes sociais pelo ex-deputado federal: