Érika Amorim ficou na terceira colocação entre os candidatos ao Senado pelo Ceará. Foto: ALCE

A sessão ordinária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (05) contou com as presenças de deputados que foram derrotados nas urnas e não conseguiram reeleição para um novo mandato. Durante a plenária os parlamentares agradeceram os votos recebidos. Um deles foi Heitor Férrer (UB), que atuou nas últimas legislaturas como opositor dos governos Cid Gomes e Camilo Santana.

Os que não foram reeleitos, assim como eu, não se sintam derrotados. Gratidão ao povo do Ceará que me concedeu nove mandatos, quatro de vereador e cinco de deputado”, destacou Heitor Férrer, que está no seu quarto mandato parlamentar. Terceiro lugar na disputa ao Senado, Érika Amorim (PSD) agradeceu os votos recebidos.

Ela lembrou alguns nomes que estiveram ao lado de sua postulação, como Roberto Cláudio, Ciro Gomes, Domingos Filho e Tasso Jereissati. “Estou aqui para agradecer aos 190 mil cearenses que nos acompanharam e me deram seu voto de confiança para o Senado Federal. Mesmo que o resultado não tenha sido o que queríamos, foi uma honra ter feito essa caminhada ao lado de tantos nomes especiais, em especial, da ex- primeira dama de Fortaleza, Carol Bezerra”, assinalou.

Não reeleito, Acrísio Sena (PT) agradeceu, os mais de 30 mil votos recebidos nas eleições para deputado estadual, que não foram suficientes para renovação do mandato.

Reeleito, Renato Roseno (PSOL) elogiou a postura de Heitor Férrer como opositor anos na Alece. Segundo disse, Férrer conduziu o seu mandato com muito critério, cobrando aquilo que deveria ser cobrado. “Um governo sem oposição erra mais. É necessária uma oposição para que erre menos”.

A deputada Augusta Brito (PT) também reconheceu o trabalho do parlamentar no Legislativo cearense. “Eu quero ressaltar a importância do seu mandato, da questão de aprender com você.  Muitas vezes não concordamos e muitas vezes concordamos. O senhor faz uma oposição propositiva, responsável. Fico triste porque, a partir do próximo ano, não estará neste Parlamento, quem perde é o Governo”.