Nelho Bezerra e outros bolsonaristas ao lado do presidente Bolsonaro, em visita ao Ceará. Foto: Reprodução/Instagram

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará indeferiu o registro de candidatura de Nelho Bezerra (UB) para o cargo de deputado federal. Suplente, o postulante atuou na Câmara Federal no início deste ano, na vaga deixada por Capitão Wagner (UB), e ficou conhecido por ter dito, na tribuna da Casa Legislativa, querer ser um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.

Bolsonarista, o postulante teve seu registro de candidatura indeferido por conta da “Lei da Ficha Limpa”, por impugnação impetrada pelo Ministério Público Eleitoral. De acordo com o órgão fiscalizador, o postulante “encontra-se inelegível, haja vista que foi condenado por captação ilícita de sufrágio no Processo nº 0601047-46.2020.6.06.0013, em decisão transitada em julgada, proferida pelo 013ª Zona Eleitoral de Iguatu/CE, por infração praticada no processo eleitoral de 2020”.

Apesar de ter a candidatura indeferida, Nelho Bezerra entrou com recurso da decisão do TRE. Ele, inclusive, continua realizando sua campanha de rua e recebeu R$ 158 mil do seu partido, o União Brasil, para investir nas atividades de sua postulação. Outros 19 nomes que disputam a vaga na Câmara Federal também tiveram seus registros negados pelo Tribunal Regional Eleitoral. São siglas do PROS, PSD, PL, PSTU, PSB, PMN e União Brasil.

Outras 24 candidaturas para deputado estadual também foram indeferidas, com candidatos do PTB, PL, PMN, PDT, PROS, PSDB, Cidadania. Candidato do PSTU ao Senado, Carlos Silva, também entrou com recurso ao indeferimento de sua candidatura. De acordo com o portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), três renúncias foram registradas para o cargo de senador: Amarílio Macedo (PSDB), Enfermeira Ana Paula (PDT) e Paulo Anacé (PSOL).

As candidaturas de Camilo Santana, do PT, e de Kamila Cardoso, do Avante, ao Senado, foram as únicas deferidas. O nome de Domingos Filho (PSD), ainda aguarda decisão do Tribunal.