Durante visita a Fortaleza, Manzano teve encontros com universitários, trabalhadores e jornalistas. Foto: Reprodução/Instagram

Candidata a presidente da República pelo PCB, Sofia Manzano esteve em Fortaleza nos últimos dois dias, participando de eventos ligados à esquerda local e acompanhando operários em canteiros de obras pela cidade. Uma das principais pautas levantadas pela postulante foi a redução da jornada de trabalho para 30 horas por semana sem redução salarial.

De acordo com ela, a reforma trabalhista aprovada no Governo Temer deve ser revogada e a discussão sobre a redução da jornada de trabalho deve ser ampliada, independente do período eleitoral. “Dessa forma, iremos gerar mais empregos, vamos contratar mais gente, dar um pouco de vida à classe trabalhadora que hoje em dia é massacrada. Não tem tempo de estudar, de praticar esporte, de ir à igreja, não tem tempo para nada”.

Professora, a candidata afirmou que seus alunos têm falado que deixarão os estudos quando forem contratados pelo mercado de trabalho, o que ela avaliou como uma situação dramática no País. “Que País é esse que a gente quer construir e a pessoa tem que escolher entre estudar e trabalhar?”, questionou.

Manzano também criticou o presidente Jair Bolsonaro, que em suas palavras, ao contrário do que diz, não defende o direito da família. “Esse Bolsonaro diz que é o Governo da família. Como é da família desprezando os trabalhadores, as mulheres, os negros e os indígenas?”, disse. Ainda de acordo com ela, o PCB vai se transformar na maior força da chamada “esquerda revolucionária” no Brasil.

“O PCB vai se transformar, definitivamente, na maior força da esquerda revolucionária deste país. Lutar, criar um poder popular.Temos 100 anos de história e luta para mostrar à população e à classe trabalhadora que o comunismo não é um sonho, uma crença. O comunismo é uma necessidade”, defendeu.