Destituído do comando do PSDB, Chiquinho Feitosa aparece ao lado da ex-primeira-dama de Fortaleza, Natália Herculano, e da deputada Augusta Brito. Foto: Reprodução/Instagram

Por unanimidade, o Plenário Virtual do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou decisão liminar concedida pelo ministro Benedito Gonçalves que restabeleceu a convenção estadual da Federação PSDB-Cidadania, ocorrida no dia 4 de agosto, no Ceará, que adotou neutralidade com relação a coligações majoritárias para a disputa de governador e senador. Apesar de referendada por todos os membros da corte, a definição é provisória e será analisada em definitivo em data a ser definida.

Diante do que está posto pela Justiça Eleitoral, os candidatos da agremiação estão livres para apoiar quem quiser no pleito majoritário. E isso já vem sendo sentido nas manifestações públicas de apoio dos últimos dias. O impedimento principal, porém, foi a retirada do pedido de candidatura ao Senado Federal pelo empresário Amarílio Macedo, do PSDB.

Durante inauguração do comitê do candidato do PDT ao Governo do Estado, Roberto Cláudio, no domingo passado, o senador Tasso Jereissati, presidente do partido, segundo consta no portal do TSE, fez duras críticas ao processo definido pela executiva destituída, que era até então comandada pelo seu suplente no Senado, o empresário Chiquinho Feitosa. Ainda no evento, o tucano declarou que o pedetista era o único dos postulantes com serviços públicos prestados à população, já que foi prefeito de Fortaleza por dois mandatos.

Um dia depois, porém, quando da inauguração do comitê central de Elmano de Freitas (PT), o ex-presidente do PSDB, Chiquinho Feitosa, compareceu ao evento, sendo mencionado por Camilo Santana como um parceiro e ovacionado pelo público presente. Outra que esteve no local foi a ex-primeira-dama de Fortaleza, Natália Herculano, candidata à deputada estadual pela sigla tucana.

Como o TSE acatou a neutralidade do PSDB para a disputa eleitoral deste ano no Ceará, seus membros ficam livres para apoiar qualquer um dos candidatos colocados na disputa, inclusive, Capitão Wagner, do União Brasil (UB), que está num espectro totalmente diferente de Elmano e Roberto Cláudio, que apesar de estarem adversários, são do chamado campo progressista.