Guimarães teve diálogos em particular com alguns deputados, dentre eles Salmito Filho, Antônio Granja, Danniel Oliveira e João Jaime. Foto: Miguel Martins

O deputado federal José Nobre Guimarães (PT) participou, na tarde desta sexta-feira (15), da posse do vereador petista Pedro Lobo como suplente de deputado na vaga de Elmano de Freitas (PT). Líder do partido no Ceará, o parlamentar defendeu a manutenção da aliança com o PDT, mas disse ter sentido falta do senador Cid Gomes nesse processo. Na avaliação dele, a participação do pedetista teria sido mais “frutífera”.

“Eu senti a ausência dele. Não que isso seja o fator decisivo. Seria provavelmente um diálogo mais frutífero com o Cid”, afirmou o petista quando questionado sobre a condução do processo de escolha do nome do PDT pelo presidenciável Ciro Gomes. No entanto, o clima demonstrado pelo líder petista foi de manutenção da aliança. Ele, porém, aguarda definição da sigla pedetista até a próxima segunda-feira (18), data estipulada para o encontro do partido.

“Estamos no limiar de ganharmos a eleição. Quem vai ser o candidato e o tamanho da aliança é o que estamos discutindo. Todo mundo sabe os problemas que estão postos. Nós vamos aguardar a posição do PDT na segunda-feira”, afirmou. Guimarães lembro ter sido ele um dos responsáveis pela aliança iniciada em 2006 com a candidatura de Cid Gomes ao Governo do Estado.

Não posso ter outro comportamento além de manutenção da aliança. Evidentemente uma aliança se faz quando as partes combinam, constroem, ficam juntas. Não é de um lado só, mas vamos aguardar”, defendeu. Segundo ele, porém, não cabe a qualquer partido da base governista impor nomes ou posicionamentos, mas construir em conjunto.

Opiniões

“Nossa preocupação primeira é buscar garantir a aliança e unificar em torno do nome. Definidos só temos o nome de Lula para presidente e de Camilo para o Senado. Temos uma opção política, mas não é veto. Não tenho direito de vetar ninguém“. Questionado sobre os desentendimentos públicos demonstrados nos últimos meses, o parlamentar afirmou que todas as opiniões são legítimas, mas que não existe pressão.

“Eu não briguei com ninguém. Tenho dado opiniões, mas não pressionei ninguém. Todas as opiniões públicas são legítimas”, destacou José Guimarães.