Segundo Acrísio Sena, tese de ‘plano B’ também estava sendo colocada em discussão no partido. Foto: ALCE
O Partido dos Trabalhadores (PT) tinha como tese principal no encontro do último dia 2 de julho, que foi adiado, a manutenção da aliança com o PDT no Ceará. No entanto, a legenda mantinha como prioritário o apoio da sigla ao nome da governadora Izolda Cela à reeleição, além da sinalização de outras alternativas, como a de candidatura própria.
De acordo com o deputado Acrísio Sena, a tese que seria defendida era a de manutenção da aliança, o que não estava alterado até a data do encontro, que não foi realizado a pedido do ex-governador Camilo Santana. No dia em que seria realizado o evento do PT, o ex-chefe do Poder Executivo se encontrou com os quatro pré-candidatos do PDT, Izolda Cela, Roberto Cláudio, Evandro Leitão e Mauro Filho.
Ainda de acordo com Acrísio sena, o partido iria destacar a importância para concretização da aliança o nome de Izolda Cela. Os deputados federais Luizianne Lins e José Airton Cirilo, porém, tinham como certo a apresentação de uma carta defendendo desde já o fim da parceria com o PDT e lançamento de candidatura própria.
O Encontro de Tática Eleitoral do Partido dos Trabalhadores tem possibilidade de alterar resolução do diretório, visto ser uma instância superior. A resolução, até então construída com todas as correntes internas, em comum acordo com Camilo Santana, seria de consenso. Segundo Acrísio Sena, o evento sinalizaria que o PT estaria preparado para aliança com Izolda Cela e plano B de marchar com candidatura própria.
O encontro, ainda sem data para acontecer, deve discutir também a construção das caravanas e comitês populares em defesa da candidatura do pré-candidato Lula no Ceará.
