O ex-governador Camilo Santana ao lado dos pré-candidatos do PDT ao governo do Estado. Foto: Divulgação.

Há algumas semanas as principais lideranças do PT no Ceará têm imposto condições para apoio ao nome do PDT à sucessão ao Governo do Estado. Um dos petistas que têm levantado a bandeira é o deputado federal José Nobre Guimarães, que mais uma vez, na tarde desta terça-feira (10), falou em aliança sob o comando do ex-governador Camilo Santana ou o partido iria em outra alternativa, “que passaria por uma candidatura própria”.

O próprio parlamentar tem se colocado como pretenso candidato ao Governo do Estado pelo Partido dos Trabalhadores, apesar de afirmar que sua pré-candidatura é à reeleição para a Câmara Federal. “A minha ideia é manter a aliança com o PDT, não a qualquer custo. O caminho é a Izolda Cela como governadora. É o nome que tem todos os predicados, referência e relação de confiança com Camilo Santana”, defendeu.

Em publicações no Twitter, o parlamentar afirmou que não se ganha eleição no Ceará sem o aval do ex-governador e do ex-presidente Lula, pré-candidato à Presidência da República no pleito deste ano. Estamos tranquilos. O meu projeto é de pré-candidato à reeleição, mas estou disponível para o que for preciso”, disse.

Não podemos apostar em qualquer aventura, precisa ter segurança. Não faremos nada no Ceará que não seja em sintonia com Camilo Santana e Lula. Esse caminho vai prevalecer – (Guimarães)

Ainda segundo ele, não existe qualquer acordo para que o PT seja o indicado para a vaga a vice-governador, pretensões de todas as agremiações. “O que temos conversado internamente é no sentido de buscar um caminho que nos unifique no Ceará. Ou vamos numa aliança com o PDT nas condições de comando do Camilo, ou vamos numa outra alternativa, que passaria por uma candidatura própria do PT”, defendeu.

O petista afirmou, ainda, que tem ótima relação com os deputados do PDT. Ele destacou que o presidente nacional da sigla pedetista, Carlos Lupi, já reafirmou que tem Ciro Gomes como candidato à Presidência da República, mas para Guimarães é importante manter as pontes. “Na hipótese de segundo turno, precisaremos muito do PDT. Temos causas comuns”.