Capitão Wagner será o presidente da legenda e se candidatará ao Governo do Estado. Foto: Reprodução/Instagram.

O Blog do Edison Silva teve acesso a chapa da executiva estadual do União Brasil no Ceará, sigla que surge como uma das maiores forças partidárias nas casas legislativas.

O colegiado é formado por parlamentares egressos do PROS, PSDB e PSL, além de figuras políticas que já foram filiadas ao MDB.

O presidente do partido é o líder da oposição no Estado, o deputado federal Capitão Wagner, que presidiu o PROS do Ceará nos últimos anos. Ele diz que vai buscar fortalecer o partido em todo o Estado, enquanto se prepara para disputar a sucessão do governador Camilo Santana (PT).

O vice-presidente é o deputado federal Heitor Freire, que presidia o PSL, sigla que se fundiu com o DEM, fazendo surgir o União Brasil. Freire seria o nome natural para comandar o novo partido, mas, segundo dizem, como já havia feito antes da fusão, abriu mão da vaga para Wagner. A deputada estadual Fernanda Pessoa, atualmente no PSDB, será a 2ª vice-presidente da agremiação.

O economista Igor Lucena, filho do ex-vice-presidente do MDB, empresário Gaudêncio Lucena, foi escolhido como o 3º vice-presidente do União Brasil.

O secretário-geral será o deputado federal Danilo Forte, que também deixa o PSDB para se somar à nova legenda. O chefe de gabinete do Município de Caucaia, Felipe Mota, foi escolhido como o secretário-adjunto.

Ainda estão listados como membros da executiva o deputado estadual Soldado Noélio e o vereador de Fortaleza, Sargento Reginauro, respectivamente, pretensos candidatos a vagas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa.

Filiação

O ato de filiação e apresentação da executiva do União Brasil acontecerá na terça-feira (22), a partir das 9 horas, no auditório Murilo Aguiar da Assembleia Legislativa. No encontro, Capitão Wagner deve apresentar as principais pré-candidaturas da agremiação para o Executivo e Legislativo.

Em entrevista coletiva no início desta semana, ele afirmou que o partido, atualmente, tem mais nomes para a Câmara Federal e Assembleia Legislativa do que o número exigido pela Legislação Eleitoral. E por conta disso, trabalhará para apresentar quadro às legendas aliadas. Afirmou, ainda, que as postulações para vice-governador e Senador só se darão na data-limite para as convenções partidárias em julho.