Durante entrevista, Bruno Araujo, presidente nacional do PSDB, disse que não podem ficar esperando uma solução advinda da Faurgs, e que já estão trabalhando com três empresas privadas para solução caso alguma não passe pelas avaliações de segurança. Foto: Reprodução/ Canal do PSDB

No último domingo (21) o PSDB foi obrigado a encerrar as votações para decisão de um candidato a Presidência da República pela silga no ano que vem.

A empresa que estava a frente da administração do aplicativo, de acesso aos filiados era a Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), que até o momento não apresentou relatório sobre a causa da falha.

Em nota o partido publicou:  ”O PSDB foi vítima de um problema técnico nas prévias para escolher seu candidato à presidência da República e busca meio para retomá-las. Entre as possibilidades, já há empresa que será submetida ao teste de estresse por todas as candidaturas. Mais alternativas estão em análise.

Ainda não foi apresentado diagnóstico do ocorrido pela Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), desenvolvedora do aplicativo que apresentou falhas. O fundamental é garantir o voto dos filiados já cadastrados. Os votos já registrados na urna e em aplicativo estão válidos e serão computados.

Na tarde de ontem (23), em entrevista o presidente nacional da sigla, Bruno Araújo afirmou que estão trabalhando com estratégias paralelas com a Faurgs tentando avançar com o aplicativo, que até agora não há um diagnóstico sobre o que ocorreu. Agora a primeira opção do partido é trabalhar com a empresa Relatasoft, que passa por avaliações de segurança e os chamados ”testes de estresse”. Em segundo plano, de acordo com o presidente, outras duas empresas mantém conversar com o partido.

”Nós avançamos com empresas privadas que estão sendo testadas ao longo da noite de hoje [última terça-feira, 23] e durante o conjunto de horas pelas candidaturas, se suportam o teste de verificação de segurança e de estresse de sistema. E ainda de forma concomitante a tudo isso, nós já estamos em conversar paralelas com uma segunda empresa, com uma terceira empresa, no sentido de se essa não passar por motivos de avaliação, nós já temos duas empresas em processo de avaliação e conversação com o partido”.

Questionado sobre o descarte do trabalho da Faurgs, Bruno disse que o processo da fundação é paralelo. ”Se acontecer do diagnóstico ser apresentado antes de tudo isso [avaliação das empresas privadas] o trabalho da empresa pode ser usado”. Ele salientou que o mais se espera é garantir os votos dos filiados nessas prévias e pedir desculpas por todo o transtorno. ”Nós não vamos é ficar sentado, parado, esperando só essa solução, dada a urgência, a conveniência que nós causamos aos nossos filiados que o PSDB deve o respeitoso pedido de desculpas. Nós vamos garantir os critérios de segurança do partido e das candidaturas buscar esse voto”.

Com informações do PSDB