Governador João Doria. Foto: Ascom/PSDB.

O governador de São Paulo, João Doria, é o nome do PSDB para a disputa presidencial de 2022. Ele foi escolhido por 53,99% (17.470 votos) dos 29.360 filiados que votaram nas prévias cuja votação foi encerrada no fim da tarde deste sábado (27).

O concorrente, Eduardo Leite – governador do Rio Grande do Sul – obteve 44,66% (11.295 votos), e Arthur Virgílio, ex-prefeito de Manaus, 1,35% (427 votos).

Confira o resultado de cada pré-candidato por grupo:

Grupo I: Filiados
João Doria – 15,38% (15.646 votos).
Eduardo Leite – 9,23% (9.387 votos).
Arthur Virgílio – 0,39% (395 votos).

Grupo II: Prefeitos e Vice-Prefeitos
João Doria – 12,89% (393 votos)
Eduardo Leite – 11,91% (363 votos)
Arthur Virgílio – 0,2% (6 votos)

Grupo III: Vereadores, Deputados Estaduais e Distritais
Eduardo Leite – 6,47% (1.491 votos)

João Doria – 5,93% (1.367 votos)

Arthur Virgílio – 0,1% (24 votos)

Grupo IV: Governadores, Vice-Governadores, Ex-Presidentes e o atual Presidente da Comissão Executiva Nacional do PSDB, Senadores da República e Deputados Federais
João Doria – 12,98% (27 votos)
Eduardo Leite – 11,54% (24 votos)
Arthur Virgílio – 0,48% (1 voto)

Perfil

João Doria é  governador de São Paulo. Empresário e jornalista, tem 63 anos e é filiado ao PSDB desde 2001. Pelo partido, foi também prefeito da capital paulista.

As prévias foram iniciadas no domingo (21) por meio de urnas eletrônicas e de um aplicativo de Internet desenvolvido pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs).

Porém, o processo de votação foi pausado, ainda no domingo (21), em razão de problemas de infraestrutura técnica, que não comportou a demanda dos votantes.

O partido passou a semana tentando resolver o problema e decidiu contratar outra empresa de tecnologia para concluir o processo de captação dos votos dos filiados que não puderam votar.

Os votos recebidos tanto pelo aplicativo quanto por meio das urnas eletrônicas ao longo do domingo (21) foram totalizados ao final.

Ainda durante a semana, na terça-feira (23), o ministro Benedito Gonçalves, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), determinou abertura de prazo de dez dias para que o diretório nacional do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) preste esclarecimentos sobre as prévias partidárias que não aconteceram dia 21/11.

“Considerando a repercussão do tema e, ainda, as notas veiculadas no sítio eletrônico do Partido da Social Democracia Brasileira desde a data de ontem (23/11/2021) noticiando a suspensão das prévias partidárias até que solucionadas as intercorrências tecnológicas quanto ao processo de votação, entendo prudente que o exame do pedido liminar ocorra após a legenda prestar as informações cabíveis”, destacou o ministro na sua decisão.

A decisão ocorreu em um mandado de segurança impetrado pelo advogado Gustavo Futagami da Silva, eleitor filiado à sigla. Ele pediu a suspensão da convenção nacional dos tucanos até que fossem resolvidas as falhas que afetaram o processo de votação da escolha dos candidatos apresentados pelo partido.

Segundo o advogado, a instabilidade no aplicativo da legenda “fere direito líquido e certo do filiado de escolher, através do voto, o próximo presidenciável do PSDB”.