Deputado estadual Guilherme Sampaio (PT) e deputado federal José Guimarães (PT) carregaram a bandeira do Brasil durante o protesto. Foto: Reprodução/Facebook.

Sete de Setembro, Dia da Independência do Brasil, políticos cearenses de oposição ao Governo Federal, estiveram presentes na 25ª edição da marcha ”Grito das Excluídas e Excluídos” em Fortaleza, organizado por partidos políticos, centrais sindicais e movimentos sociais.

A manifestação reivindicou o retorno da democracia com pedidos de impeachment contra Jair Bolsonaro, críticas à condução dos atos de combate à pandemia e ao alto valor dos itens que compõem a cesta básica.

Os oposicionistas chamaram o atual presidente como genocida, por causa dos 585 mil mortos por coronavírus no Brasil. Eles também cobraram a concessão do Auxílio Emergencial no valor de R$ 600 mensais.

Para evitar conflitos com o grupo bolsonarista, que protestou nas ruas da capital no período da manhã, o ato se iniciou pela tarde, na Praça da Cruz Grande, bairro Serrinha, e os manifestantes seguiram em direção a Praça Delta, no bairro Parangaba.

Além dos grupos de sindicalistas, estiveram presentes no ato os líderes petistas deputados José Guimarães e Guilherme Sampaio, a vereadora Larissa Gaspar e os psolistas deputado Renato Roseno e vereadores Gabriel Aguair e Adriana Nossa Cara.

O deputado estadual Renato Roseno (PSOL) classificou o protesto como: ”um ato pela democracia, contra a carestia”. O parlamentar criticou o Governo Federal: ”a gasolina a 7 reais, o gás 100 reais, o preço da comida cresceu muito, o desemprego cresceu muito”.

Através das redes sociais o deputado estadual Guilherme Sampaio (PT) publicou: ”Hoje, 7 de setembro fomos as ruas com toda força e esperança. A arte e a cultura sempre lutaram e venceram o fascismo. Às ruas, pessoal. Vamos derrubar Bolsonaro”.

”Chegou a hora de libertar nosso país das garras de um golpista tirano. Precisamos de vacina no braço, comida no prato, florestas em pé e fora Bolsonaro. Viva o povo brasileiro que está se levantando para garantir tudo isso!” , escreveu o vereador Gabriel Aguiar (PSOL).

Já a vereadora Larissa Gaspar (PT) afirmou que é importante defender a democracia e denunciar o descaso do ”desgoverno” à frente da Presidência da República. ”Nós temos quase 600 mil mortos por coronavírus e o presidente por muito tempo ficou negando a eficácia da vacina, se recusou a comprar vacina, deixou faltar oxigênio, deixou faltar kit de intubação. O nosso povo está morrendo de fome, e os preços dos alimentos mais básicos, do gás de cozinha, do combustível, nas alturas”.

A parlamentar salientou que é preciso reconstruir um projeto político para o país, que respeite o seu povo, que garanta os princípios democráticos. ”E é por isso que estamos nas ruas, para gritar Fora Bolsonaro e retomar para o nosso país um governo que possa garantir os direitos sociais, direitos humanos e a democracia”, disse Larissa.

O mandato Nossa Cara, representado pela vereadora Adriana, também fez referência às manifestações. ”Neste 7 de setembro, nós da Mandata Nossa Cara saímos às ruas para denunciar e pedir o fim da política de morte do Bolsonaro. Corrupção, incompetência e descaso com a vida do povo brasileiro é o que este governo representa, por isso queremos queremos o fim dessa gestão genocida. Nossa luta é em defesa da vida”, diz a nota nas redes sociais.
O deputado federal José Guimarães apelou para os movimentos sociais de esquerda recuperaram os símbolos e ícones nacionais. ”Os símbolos e cores do Brasil pertencem ao povo brasileiro, não são patrimônio de uma ou outra pessoa, muito menos daquele que ameaça a democracia”, disse o petista em referência ao presidente.