Senador cearense, Eduardo Girão (Podemos). Foto: Reprodução/Senado Federal

Em pronunciamento, o senador Eduardo Girão (Podemos/CE) afirmou que em seus primeiros 60 dias de trabalho, a CPI da Pandemia dedicou-se unicamente a investigar as ações e omissões do Governo Federal, ignorando os desvios de recursos ocorridos em estados e municípios, inclusive referentes ao Consórcio Nordeste.

Para ele, é preciso que haja um equilíbrio nas investigações. Nesse sentido, defendeu a apuração de todas as irregularidades, inclusive as relacionadas com a compra de vacinas pelo Ministério da Saúde.

“A gente precisa estar junto da sociedade para que busquemos toda a verdade e não apenas uma parte da verdade. Eu até já disse, se for necessária a minha assinatura para prorrogar a CPI, se não der tempo de fazer nesses 30 dias o que tem que ser feito, eu não me oponho absolutamente”, afirmou.

O senador cearense disse que houve um constrangimento no comando da comissão com o depoimento do deputado estadual Fausto Junior (MDB/AM), que falou sobre o relatório da CPI da Assembleia Legislativa, que investigou a corrupção na saúde naquele estado.

Girão criticou o presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD/AM), por ter pago, na época em que era governador, milhões de reais em verbas indenizatórias, o que qualificou de “grande equívoco na gestão pública”.

Fonte: Agência Senado