Roberto Rocha admite no documento que o relacionamento entre Brasil e China foi afetado por impasses diplomáticos. Foto: Reprodução/TV Senado

Na última terça-feira (19), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-China, colegiado que tem como missão incentivar as relações bilaterais entre os legislativos dos dois países, senador Roberto Rocha (PSDB-MA), encaminhou ofício ao embaixador da China, Yang Wanming, apelando à ”compreensão humanística” do diplomata na busca de informações sobre o fluxo de insumos para a produção de vacinas contra a COVID-19.

O receio é que o atraso no envio de material necessário para a fabricação de vacinas no Brasil e a demora na entrega ameacem o calendário de imunização no Brasil.

”Vossa Excelência não desconhece que o Brasil possui um complexo logístico de distribuição vacinal, amplamente testado, que permitirá a rápida imunização de nossa população, em tempo recorde”, diz o ofício, que não especifica as modalidades de vacina para as quais ”não poderão faltar os insumos chineses”.

Roberto Rocha admite no documento que o relacionamento entre Brasil e China foi afetado por impasses diplomáticos (o Governo brasileiro fez críticas ao país asiático no ano passado em meio à pandemia), mas avalia que esses desentendimentos ”nada representam diante da fecunda cooperação realizada em diversas áreas, desde o restabelecimento das relações diplomáticas entre nossas nações, em 1974”.

Encontro com Maia 

Vale lembrar que nesta quarta-feira (20), o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), irá se encontrar com o embaixador Yang Wanming, para discutir exatamente sobre esse atraso de insumos para produção da vacina CoronaVac aqui no Brasil.

Fonte: Agência Senado