Em publicação no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro (na foto com o ministro Luiz Ramos) disse: “Tivemos uma excelente conversa sobre o futuro da cultura no Brasil. Iniciamos um “noivado” que possivelmente trará frutos ao país. Foto: PR.

A atriz Regina Duarte irá a Brasília amanhã (22) para conhecer a estrutura da Secretaria Especial de Cultura. Ela e o presidente Jair Bolsonaro encontraram-se nesta segunda-feira (20), no Rio de Janeiro, para discutir sobre o futuro da pasta. O encontro foi no Aeroporto Santos Dumont pouco antes de Bolsonaro viajar para Brasília, após visita ao prefeito do Rio, Marcelo Crivella.

Regina Duarte foi convidada pelo presidente para assumir o cargo de secretária após a exoneração do dramaturgo Roberto Alvim, na semana passada. Caso aceite o convite de assumir o cargo público, Regina Duarte terá que abrir mão do contrato profissional que tem com a Rede Globo.

“Após conversa produtiva com o presidente Jair Bolsonaro, Regina Duarte estará em Brasília na próxima quarta-feira, 22, para conhecer a Secretaria Especial de Cultura do governo federal”, informou, em nota, a assessoria do Palácio do Planalto.

Sobre se aceita o convite, a atriz declarou, segundo a nota, que ela e o presidente estão “noivando”.

Em publicação no Twitter, o presidente Jair Bolsonaro disse que ele e Regina Duarte tiveram uma “excelente conversa sobre o futuro da cultura” no País.

Mãe de três filhos e avó de seis netos, Regina Duarte nasceu no dia 5 de fevereiro de 1947 e trabalha como atriz há 54 anos.

 

Exoneração

O cargo de secretário especial da Cultura ficou vago após a exoneração de Roberto Alvim na última sexta-feira (17), depois da repercussão negativa de um vídeo sobre o lançamento do Prêmio Nacional das Artes. Divulgado pelo então secretário, em sua conta no Twitter, o vídeo contém trechos que remetem a um discurso do ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels.

No vídeo, o secretário fala sobre o lançamento do Prêmio Nacional das Artes e sobre o que seria o ideal artístico para a pasta. Como música de fundo, o secretário escolheu uma ópera do compositor alemão Richard Wagner, o preferido do líder nazista, Adolph Hitler.