Capitão Wagner (ao centro, de branco) com dirigentes nacionais do Podemos. Foto: Miguel Martins

Enquanto o presidente do PDT de Fortaleza, o prefeito Roberto Cláudio, juntamente com seu grupo político, ainda não definiu o nome que vai disputar a Prefeitura pela base governista em 2020, e o Partido dos Trabalhadores (PT) deve apostar na figura do ex-presidente Lula para a disputa eleitoral do ano que vem, Capitão Wagner (PROS) busca apoio de pequenas siglas para se consolidar como potencial candidato às eleições municipais em Fortaleza.

O pretenso postulante já fechou com quatro partidos e espera atrair outros quatro, dentre eles, o PSL, (ainda) segunda maior bancada na Câmara dos Deputados. Ate o momento, o Podemos, com 12 senadores e 17 deputados federais (após fusão com o PHS), é a legenda com maior potencial a fechar apoio à postulação de Wagner à Prefeitura de Fortaleza.

Além da legenda, que há uma semana firmou parceria com o republicano, o Avante, PSC e o próprio PROS são as legendas até aqui fechadas com o deputado federal. Há uma expectativa de ida do PSL para compor a coligação de apoio a Wagner, o que já foi, inclusive, confirmado, não oficialmente, pelo presidente da agremiação no Ceará, o também deputado Heitor Freire.

O PSDB, que já indicou o nome do ex-deputado estadual  Carlos Matos, também é uma das apostas de Wagner no próximo ano. Para Wagner, o ingresso do Podemos em sua base de apoio para o pleito do ano que vem credencia sua eventual candidatura a buscar outros partidos, visto a representatividade que a sigla tem, por exemplo, no Senado Federal.

“Temos quatro partidos já fechados conosco e outros quatro para anunciar até o próximo ano. Até o resultado desta definição, a gente vai construir a chapa e o nome de nosso vice”, disse ele ao Blog do Edison Silva.

Diferente de 2016, quando teve dificuldades para compor com sua base de apoio, neste ano, com mais tempo para discutir algumas demandas da cidade, o parlamentar já está preparando o seu plano de governo. “Estamos fazendo os chamados pactos de cooperação no empreendedorismo, na educação, devemos ter da saúde, segurança pública, mobilidade urbana e diversidade. Teremos mais tempo para fazer essa discussão do que em 2016”.

A expectativa do grupo político de Wagner é apresentar, com antecedência, o plano de governo de sua candidatura. Quanto ao nome para candidatura a vice, ele afirmou que tem conversado com diversas pessoas, e defendeu um vice que possa, por exemplo, coordenar as regionais da cidade. “Não adianta ter um vice com votos, mas que não traga qualidade para a gestão”, disparou.