Apóstolo Luiz Henrique criticou projeto do petista Elmano de Freitas. Foto: Reprodução

Os membros do Progressistas (PP) na Assembleia Legislativa do Ceará, sob o comando do Apóstolo Luiz Henrique (PP), fecharam questão e vão se posicionar contra o projeto de Lei de autoria do deputado Elmano de Freitas (PT), que inclui a Parada pela Diversidade Sexual no Calendário de Eventos do Estado do Ceará.

Em seu pronunciamento, na manhã desta quarta-feira (18), na tribuna do Plenário 13 de Maio, Luiz Henrique destacou o compromisso do governador Camilo Santana com a causa cristã e conclamou seus pares da bancada religiosa a se colocarem contra a matéria.

O projeto já está pronto para entrar na pauta de votação, o que pode acontecer nesta quinta-feira (19), mas isso vai depender de assinatura do presidente da Mesa Diretora, o deputado José Sarto (PDT). “Nós do Progressistas fechamos questão e vamos votar contra esse projeto. E conclamamos todo o povo cristão para orar e interceder para que isso não seja aprovado“, disse Luiz Henrique.

De acordo com ele, o voto será contrário principalmente “pela falta de respeito que eles têm com a nossa fé, com o cristianismo. Essas pessoas querem tanto respeito e não sabem respeitar”, apontou.

Segundo disse, em conversa que teve com o governador Camilo Santana, ainda na disputa eleitoral do ano passado, o chefe do Executivo Estadual se comprometeu em “defender nossa igreja, ser pela família e defender nossas crianças”.

Em discurso, o líder do Progressistas disse ainda que está na Assembleia “pelo poder do Espírito Santo para lutar contra o mal. Estaremos aqui combatendo o mal. Existem o Satanás, os demônios, que estão destruindo as pessoas, não só no Ceará, mas no mundo inteiro”.

Uma das principais lideranças religiosas da Assembleia Legislativa, a deputada Dra. Silvana Oliveira (PL) também já se posicionou contra a matéria. A petista Larissa Gaspar (PT) também apresentou proposta semelhante, que está tramitando na Câmara Municipal de Fortaleza.

Secretários de Educação

O Apóstolo Luíz Henrique também apresentou requerimento solicitando a presença dos secretários de Educação de Fortaleza e do Estado para se explicarem sobre uma suposta cartilha que estaria orientando professores sobre a chamada “ideologia de gênero” nas escolas.

Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura de Fortaleza já desmentiram o caso. O Apóstolo, porém, quer que os gestores informem que procedimentos estão sendo tomados em sala de aula para tratar deste assunto.