A.Capibaribe Neto – Especial para o Blog do Edison Silva.

Bem depois do Beach Park, diante do outrora stand de tiro para treinamento dos caças T-33 e Xavantes da Força Aérea Brasileira, a lagoa que se oferece depois da barragem que represa o Rio Catu, é um cenário entre manso e agitado para os sakesurfistas com suas velas coloridas a brincar com o vento que vem de longe, serpenteando a Costa.

Mesas e cadeiras de plástico praticamente dentro d’água são as escolhas para centenas de nativos das redondezas e turistas que fazem a triagem dos cenários e preços, desde o Porto das Dunas em momento de duplicação da estrada.

O sol é de bom bronzear, beirando o exagero, carecendo cuidados e proteção; o vento, quase afoito, enchendo as velas que animam os praticantes do esporte jovem. É uma beleza vê-los desfilar sobre a superfície das águas doces e arriscar-se em manobras por puro prazer e exibição de habilidade.

Os amigos que vieram de fora das nossas fronteiras, lá dos confins do Sul do país, se extasiaram com o cenário, com o vento, com as cores e a temperatura da água. Talvez falte pouco para o despertar para o potencial turístico do lugar. Tomara! Poucos sabem que as águas são do Rio Catu. Eu fiquei sabendo essa semana, ao visitar a Casa do Sol, no Aquiraz.

Texto e Fotos:
A.Capibaribe Neto
Especial para o Blog do Edison Silva