Na avaliação de Roseno, em 2022 houve uma reposta da sociedade brasileira em defesa da democracia do País. Foto: ALCE
O deputado Renato Roseno (PSOL) fez um relato sobre a operação da Polícia Federal (PF) que prendeu aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e apreendeu material em investigação dos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023. De acordo com ele, a ação demonstra que a Polícia está cada vez mais próxima do núcleo central que insuflou aquelas manifestações
“É absolutamente forçoso falar sobre isso e não se trata de comemorar ou tripudiar adversários. Mas é necessário se anotar na história. Um grande historiador do século XX dizia que a história não esquece e nao trai”, disse. Segundo ele, alguns que ocuparam o poder a partir de 2018 pensaram que o poder era eterno. “Até a Agência Brasileira de Inteligência, as Forças Armadas, a estrutura de defesa do estado, a estrutura da segurança pública foram usadas”.
Em sua avaliação, em 2022 houve uma reposta da sociedade brasileira em defesa da democracia do País. “A eleição de 22 foi uma das mais difíceis que se enfrentou, pela quantidade de fake news, desinfoemação, o despejo de recursos para tentar contra a eleição. Estamos em 2024 e parece distante, mas temos que lembrar a luta contra o esquecimento”.
Ele lembrou ainda que durante a ditadura militar no Brasil a Assembleia do ceará foi a casa que mais teve deputado cassado pela ditadura. “Aqui tem filho, tem neto de ex-deputados cassados pela ditadura. Um médico de Massapê, preso, saiu para fazer a cirurgia de militar que efetuou sua prisão”, disse.
Ainda de acordo com Roseno, a operação desta quinta-feira (08) chega perto do núcleo central daqueles que liderarm o 8 de janeiro e deve seguir alguns parâmetros. “Queremos a justa e correta aplicação da Lei. Os processos ainda estão sob sigilo, mas quando for levantado o sigilo, o Brasil terá acesso aos fatos investigados pela PF e pela estrutura de segurança de intenligivceniai do Estado para saber a responsabilidade de cada um”.
“O primeiro parâmetro é o da Lei. O segundo nunca se afastar do compromisso com a democracia. Foi essa a resposta que o Brasil deu em 2022. Aquilo não deve ser esquecido para que nunca mais cenas como aquela levem a hoje termos que ter esse tipo de operação” – (Renato Roseno)
