Elmano de Freitas durante anúncio da medida contra a permanência do mausoléu no entorno do Palácio da Abolição. Foto: Governo do Estado

O governador Elmano de Freitas confirmou a retirada do Mausoléu do ex-presidente Marechal Castelo Branco do entorno do Palácio da Abolição. De acordo com ele, o espaço servirá para homenagear abolicionistas e “lutadores pela democracia”.

“Temos aqui o Palácio da Abolição e aqui está o Mausoléu Castelo Branco, e eu já disse, a decisão está tomada. Ela (secretária de Cultura Luisa Cela) tem a missão, com a Socorro França e o Thiago Santana. O Palácio não ficará o Mausoléu de quem apoiou a ditadura”, afirmou.

Marechal Castelo Branco foi o primeiro presidente da República no período da ditadura militar, que durou de 1964 até o início de 1985. O Monumento-mausoléu à memória do ex-presidente Humberto de Alencar Castelo Branco foi iniciativa do Governo Plácido Aderaldo Castelo e é datado de 18 de julho de 1972. Nos últimos anos tem sido motivo de críticas por parte de parlamentares e movimentos sociais.

Durante cerimônia dos 44 anos da Lei da Anistia, o governador Elmano de Freitas informou, ainda, que existe um projeto a ser executado e que está sendo cobrado por ele há algum tempo, para ser concluído até o dia 11 de dezembro,Dia dos Direitos Humanos, que é a criação de um monumento em homenagem ao abolicionista Dragão do Mar e o que ele chamou de “lutadores pela democracia”.

“Honramos a história daqueles que lutaram pela democracia e pelo bem viver do nosso povo”, concluiu o chefe do Poder Executivo Estadual.