Pinho tem interesse em retornar à Prefeitura de São Gonçalo do Amarante e vai usar a tribuna da Assembleia para apontar erros da atual gestão. Foto: ALCE

Ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante, o deputado Cláudio Pinho (PDT) tem interesse em retomar a gestão municipal e para isso vai apontar falhas na administração atual do Município. Durante sessão ordinária na Assembleia, nesta quarta-feira (17),  ele destacou que o Governo local enfrenta dificuldades orçamentárias devido a problemas na condução dos recursos públicos.

Ao Blog do Edison Silva, Pinho, que é presidente do PDT de São Gonçalo, informou que a discussão sobre a sucessão local está sendo iniciada e que seu nome está colocado dentro do seu bloco político. Mas salientou que haverá uma discussão interna para escolha do postulante em 2024.

Na sessão desta quarta-feira, enquanto seguia para a tribuna, o presidente da sessão, Osmar Baquit (PDT), chegou a dizer que o colega de partido estaria se preparando para retornar ao Governo de São Gonçalo do Amarante. Em seu discurso, Pinho afirmou ter ido visitar um grupo de desabrigados teria observado “a insensibilidade da gestão em colocar as pessoas no aluguel social”.

“Para fazer o atendimento dessas pessoas, foi necessário que a Câmara Municipal doasse R$ 100 mil para uma Prefeitura que já arrecadou mais de um bilhão de Reais”, afirmou. Ele destacou ações realizadas durante o período em que foi prefeito da cidade, entre os anos de 2013 e 2020. Esse tipo de comparação será feito pelo parlamentar em seus discursos quando se referir a atual administração.

“A partir de uma movimentação de estudantes, fizemos talvez o maior programa de qualificação do município. Criamos 27 rotas de ônibus trazendo nossos jovens em busca de conhecimento para se formar e levar tanto desenvolvimento para a cidade quanto recursos para suas famílias”, apontou.

Dentre ações que teriam feitas em sua gestão estão reformas em escolas, construção de areninhas e implantação do tempo integral na educação. Pinho chegou a fazer uso de um áudio de celular em seu discurso, mas foi repreendido por Osmar Baquit, visto que o Regimento Interno da Casa veta a utilização de equipamentos eletrônicos durante os pronunciamentos.