Baquit subiu à tribuna para criticar a atuação do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante o período da pandemia. Para ele, o discurso do presidente é “autoritário e que incita a ditadura”. Foto: ALCE

Nas últimas semanas, deputados bolsonaristas na Assembleia Legislativa utilizaram a tribuna para exaltar os feitos do presidente Jair Bolsonaro e fazer críticas às gestões do ex-presidente Lula. No retorno dos trabalhos desta terça-feira (25), defensores da candidatura petistas na corrida presidencial resolveram se unir contra a atual gestão do Governo Federal.

O deputado Osmar Baquit (PDT) , por exemplo, subiu à tribuna para criticar a atuação do presidente da República, Jair Bolsonaro, durante o período da pandemia. Para ele, o discurso do presidente é “autoritário e que incita a ditadura”. O pedetista salientou que “as frases proferidas na propagação do vírus foram extremamente irresponsáveis e violentas”.

Ele lembrou que no dia 20 de março, Jair Bolsonaro afirmou que o vírus era “uma gripezinha”, e no dia 28 de abril do mesmo ano chegou a dizer que “não era coveiro”. “É um nível absurdo de crueldade e desumanidade com aqueles que perderam um ente querido. Ele desafiou um momento crucial para salvar vidas com palhaçada” lamentou.

Baquit lembrou de outras entrevistas do presidente e classificou as frases como “desserviço à sociedade”. “Quando ele teve a oportunidade de comprar vacina para o povo, não fez. O presidente não comprou vacina”, pontuou. O parlamentar, que tem sido um dos pedetistas que mais faz defesa da candidatura de Lula no pleito deste ano, se posicionou sobre a disputa eleitoral neste segundo turno.

“No próximo domingo, iremos votar em Lula. Eu votei no Ciro porque entendi que ele era o que mais poderia ajudar o nosso Estado por ser cearense. Mas, domingo, iremos em Lula, porque o Lula irá ajudar Elmano a governar”, defendeu Baquit.