Wagner esteve em encontro estadual do PROS, ocorrido no último mês de junho. Foto: Reprodução/Instagram.

As agremiações partidárias no Ceará formam-se por um amontoado de pessoas que defendem seus interesses e ideias pessoais. Quando abre-se o site DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é visto relações de candidatos que são pais, filhos e afins, bem como, mudanças de filiação e de posições das agremiações.

Vamos citar o exemplo do Partido Republicano da Ordem Social (PROS). Fundado por Eurípedes Gomes de Macêdo Júnior, nos últimos anos, este tem estado envolvido em situações nada republicanas, tanto que ele acabou sendo afastado do comando nacional da agremiação. Entretanto, nas últimas horas, uma decisão judicial reestabeleceu o mandato de presidente para Eurípedes.

Ontem (03), foi noticiado da saída do PROS dos grêmios que iriam apoiar a candidatura de Capitão Wagner (União Brasil) ao Governo do Ceará, colocando-o como aliado de Elmano Freitas (PT), devido a um acordo envolvendo o ex-senador Eunício Oliveira (MDB). 

E hoje (04), o PROS passou por uma nova mudança em seu comando, voltando à antiga administração no Ceará, que acordou apoio ao pré-candidato Wagner.

Devemos lembrar que o Partido Republicano da Ordem Social foi importante na primeira eleição de Camilo Santana (PT) ao Governo do Ceará, em 2014, onde tinha Izolda Cela como filiada, pois a agremiação era comandada, em território cearense, pelo senador Cid Gomes.

Os irmãos Ferreira Gomes tinham acabado de sair do PSB, em razão de divergências com a cúpula socialista, por conta da eleição presidencial daquele ano. Logo que o PROS começou a desvirtuar de suas ideias, a cúpula governista saiu da sigla.