Registro de candidatura de Capitão Wagner foi divulgado no portal do Tribunal Superior Eleitoral. Foto: Divulgação

Aos poucos, as candidaturas dos postulantes ao pleito deste ano encaminham seus pedidos de registro  à Justiça Eleitoral. Na manhã desta segunda-feira (08), os candidatos Capitão Wagner, do União Brasil, e Zé Batista, do PSOL, foram os primeiros a solicitarem registro divulgada na plataforma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Enquanto o líder da oposição declarou possuir bens no valor total de R$ 1 milhão, o socialista alega possuir apenas R$ 105 mil.

Capitão Wagner está, segundo sua declaração de bens, ao menos R$ 210 mil mais pobre, já que declarou R$ 1.2 milhão em 2020, quando disputou a Prefeitura de Fortaleza pela segunda vez. Em 2016, o agora candidato ao Governo do Estado também chegou ao segundo turno da campanha para o Poder Executivo da Capital cearense, e nas duas ocasiões, foi derrotado.

Wagner foi candidato a deputado estadual em 2010 e ficou na suplência do Partido da República, o PR, hoje PL. Naquele ano, em sua primeira experiência como candidato, o agora líder da oposição no Estado, declarou possuir duas casas, uma no valor de R$ 70 mil e outra avaliada em R$ 60 mil, totalizando R$ 130 mil em bens pessoais.

Em 2012 foi eleito o vereador mais bem votado de Fortaleza. Em 2014, eleito o deputado estadual mais bem votado do Ceará. E em 2018, já no PROS, foi eleito o deputado federal com maior votação. No registro de candidatura, Capitão Wagner afirmou que sua coligação é formada por sete partidos, incluindo, o PROS, que recentemente retornou para sua antiga direção, que apoia a candidatura do petista Lula em nível nacional, e de Elmano de Freitas no cenário local.

De acordo com a candidatura de Wagner, fazem parte de sua coligação o Podemos, Avante, PL, Republicanos, PTB, União Brasil e PROS. Já o operário Zé Batista está na segunda disputa eleitoral. Foi candidato a vereador de Fortaleza em 2020 e não se elegeu. Agora, foi escolhido pelo PSTU como candidato ao Governo do Estado.