Segundo Wagner, o União Brasil e o PL podem eleger cinco deputados federais,cada um. Foto: Divulgação

Líder da oposição no Ceará, o candidato ao Governo Capitão Wagner (UB) revelou que a governadora Izolda Cela seria a adversária mais difícil de enfrentar na disputa eleitoral deste ano. De acordo com o postulante, a sua coligação trabalha com o objetivo de eleger até metade da Bancada Cearense na Câmara Federal, e entre 15 a 20 parlamentares na Assembleia Legislativa.

A entrevista de Wagner foi na FM Jangadeiro, na manhã desta terça-feira (09), quando ele defendeu o respeito entre os candidatos bem como a independência dos poderes. Segundo disse, uma desavença entre o Executivo e o Legislativo ou com o Judiciário pode dificultar o trabalho da gestão. Ele também destacou a importância de outros órgãos, como a Defensoria Pública e a imprensa.

Na avaliação de Capitão Wagner, sua base de apoio pode eleger entre 10 a 12 deputados federais, sendo cinco do União Brasil, cinco do Partido Liberal, um do Republicanos e outro de outras legendas aliadas. Para a Assembleia Legislativa, ele trabalha com a possibilidade de eleição de 15 a 20 parlamentares.

Questionado sobre seus principais adversários na disputa eleitoral deste ano, Roberto Cláudio (PDT) e Elmano de Freitas (PT), Wagner afirmou que achava que teria mais dificuldade caso a governadora Izolda Cela fosse escolhida candidata à reeleição. Segundo ele, a chefe do Poder Executivo agregaria a simpatia do eleitorado feminino, a maioria dos partidos do Estado, além do apoio das principais lideranças políticas do Ceará.

“Seria a candidata mais difícil de enfrentar, até porque não teria esse racha e teria muito mais força do que tem hoje o Roberto Cláudio. A primeira pesquisa apontou a divisão entre as duas candidaturas. Se Cid e Izolda entrar na campanha vai acirrar ainda mais. A Izolda, com todo arco de aliança e prefeitos seria bem mais difícil de bater”, afirmou.

“Até bem pouco tempo a gente imaginava que seria mais difícil enfrentar o Roberto Cláudio no primeiro turno. O processo se deu de uma forma que não foi a pior situação para a gente” – (Capitão Wagner)

Capitão Wagner fez desafio para seus dois adversários diretos defendendo que a disputa seja feita de forma propositiva. Segundo ele, o discurso de ódio não pode ser referência para a campanha. “Não adianta apontar alguém como candidato do ódio, mas você fica atuando com ódio”. Para ele, a diferença entre sua campanha e a dos demais é que ele vem construindo sua candidatura há cerca de um ano e dois meses, enquanto que as demais foram anunciadas recentemente.