Eunício Oliveira presidiu o Senado Federal entre os anos de 2017 e 2018. Foto: Jeferson Rudy/Senado Federal.

O Programa do Blog do Edison Silva, desta sexta-feira (10), começou relatando que a assessoria de comunicação de Eunício Oliveira (MDB) está distribuindo cópias de uma pesquisa encomendada por seu partido, onde o ex-senador seria eleito governador do Ceará com o apoio do ex-governador Lula.

Os números apresentados são vantajosos e, por isto, Eunício tem, segundo o apresentador, “obrigação moral” junto a seus correligionários e, como dirigente partidário, a trabalhar pelo engrandecimento do MDB de ser candidato a governador, principalmente pelo fato de sua agremiação não estando confortável para apoiar um dos candidatos que representarão a oposição no Ceará – Capitão Wagner (União) e o da situação, ainda indefinido.

Assim, é desconfortável para de um lado ou outro, e, com esta garantia da pesquisa que encomendou e divulga, é um caminho para ser um postulante ao Palácio da Abolição. Se não for candidato, ficará numa situação difícil para continuar liderando o MDB no Ceará. Eunício Oliveira já disputou a cadeira de governador com Camilo Santana, em 2014, onde acabou saindo derrotado.

Ontem, a Comissão de Ética do PT cearense opinou pela expulsão do vereador de Fortaleza Ronivaldo Maia dos quadros do Partido, após a acusação de tentativa de feminicídio contra uma companheira. Por isso, ele foi preso em flagrante e, depois, convertida em preventiva. 

Hoje, ele está solto, com limitações. O Conselho de Ética da Câmara Municipal arquivou representação feita contra o vereador, sob a alegação de não haver motivo fundamentado para a punição. Ronivaldo já voltou às atividades normais na Câmara e, no seu retorno, negou ter cometido uma tentativa de feminicídio e pediu desculpas.

Posteriormente, sua assessoria anunciou um acordo pecuniário com a vítima no processo civil de dados, enquanto a ação criminal continua seu curso normal. O diretório estadual do PT/CE marcou, para o próximo dia 20 de maio, reunião que, segundo o presidente estadual Antônio Filho, pode acatar a recomendação de expulsão, aplicar outra punição ou isentá-lo da acusação.

O senador Tasso Jereissati (PSDB), segundo o noticiário nacional, deu uma trégua nas discussões políticas nacionais, onde tem dedicado parte de seu tempo, para ir à Itália participar do aniversário do empresário Abílio Diniz. O tucano ainda irá conversar com seus correligionários do Ceará a respeito dos entendimentos nacionais que culminaram na aliança do PSDB com o Cidadania e MDB, com objetivo de apoiar a candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB). E Tasso é cotado a ser vice da sul-mato-grossense, segundo alguns correligionários. Aliás sobre essa aliança, hoje, o Valor Econômico.

Ontem, depois da decisão do Diretório Nacional do PSDB, com a participação de deputados federais do partido, o presidente nacional do grêmio, Bruno Araújo, falou desta parceria.

O deputado federal Aécio Neves (PSDB/MG), como já foi dito neste espaço, era, até poucos dias, uma figura execrada no partido, sendo ameaçado de ser expulso por João Doria, ex-governador de SP. Entretanto, agora, é deveras ativo, e foi uma das vozes contrárias à coligação tucana com o MDB, pois defende candidatura própria, com Eduardo Leite, ex-governador do RS, que foi derrotado nas prévias tucanas na escolha do postulante ao Palácio do Planalto. Aliás, Aécio também ressurge em Minas Gerais, seu berço político, e, segundo pesquisas, ele tem preferência do eleitorado mineiro para voltar a ser senador.

Sobre a candidatura de Tasso a vice-presidente da República, segundo seus correligionários no Ceará, o melhor para a campanha de Simone Tebet por aqui seria o senador ser candidato à reeleição, pois assim, o PSDB teria um palanque forte no Estado e mais votos poderiam ser dados à senadora.

Ademais, dizem, havendo um rompimento da aliança estadual do PT com PDT, Tasso poderia ser o senador dos governistas entre ele e o ex-governador Camilo Santana, cujo nome é apontado como o vencedor da única vaga em disputa no Ceará.

Com a aproximação do final de semana, governadores dos estados brasileiros não baixarão a guarda na tentativa de evitar a aprovação, pelo Senado Federal, do PL, já aprovado na Câmara dos Deputados, que reduz a alíquota do ICMS dos combustíveis para 17%, causando uma redução na arrecadação estadual.

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB/PE) encerrou a discussão e apresentou o seu parecer, confirmando a redução da alíquota, mas falando em compensação das perdas de arrecadação dos estados.

A redução do ICMS terá consequências significativas para os professores. Com a queda da arrecadação, irá diminuir o volume de recursos para o Fundeb. Este fundo reserva um percentual elevado ao pagamento de professores. É por conta dele que, em finais de ano, se escuta muito falar em 14° e 15° salários, pois sobra dinheiro e deve ser distribuído aos docentes. Com a redução do volume de recursos, irá acabar esta gratificação extra recebida pelos professores nos últimos anos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), ontem, nos Estados Unidos, apresentou um discurso diferente dos proferidos no Brasil, passando a ideia de um grande estadista e democrata.

Recentemente, foi registrado aqui o constrangimento da deputada estadual Érika Amorim (PSD), quando presidia uma sessão da Assembleia e a discussão girava em torno da Prefeitura de Caucaia, cujo prefeito era seu marido, Naumi Amorim (PSD), perdendo a reeleição, em 2020, para o atual prefeito, Vitor Valim (sem partido). Ela, na última sessão, voltou a defender a gestão do ex-prefeito.

O Blog do Edison Silva na Rádio Assunção Cearense vai ao ar de segunda a sexta, das 11h45 às 12h15, logo ​após o programa “É Tempo de Bola”.

Assista ao programa desta sexta-feira (10/06):