Rosa da Fonseca tinha 73 anos. Foto: Divulgação.

O Programa do Blog do Edison Silva, desta quinta-feira (02/06), começou informando que o corpo de Rosa Maria Ferreira da Fonseca seria sepultado no final da tarde, no Cemitério Parque da Paz. Ela faleceu, ontem, em decorrência de um câncer de ovário. Ela foi uma autêntica militante da chamada “Esquerda Cearense”. Por ser autêntica, foi amada e odiada.

Teve apenas um mandato como vereadora de Fortaleza, eleita pelo PSB em 1992. Foi uma companheira inseparável da ex-prefeita Maria Luiza Fontenelle. Chegou a ser presa durante o Regime Militar Brasileiro, após confrontar o ex-ministro da Educação Jarbas Passarinho, na inauguração da Universidade de Fortaleza (Unifor). Ela foi considerada Persona Non Grata ao Legislativo Estadual, por ter invadido o Plenário da Assembleia Legislativa ao pular das galerias, em um dos protestos contra votações polêmicas.

A sessão da Câmara Municipal de Fortaleza, desta quinta-feira, foi levantada em homenagem ao seu falecimento. Deputados e vereadores prestaram condolências ao familiares de Rosa. Ela sempre pelas causas que entendia ser melhor para o povo brasileiro. Seu corpo foi velado na Funerária Ethernus.

O nome do senador cearense Tasso Jereissati está, hoje, nos jornais nacionais como o escolhido pelo PSDB a ser o nome de vice-presidente na chapa encabeçada pela senadora sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB). Ela não confirma, mas não descarta. De fato, o trato entre PSDB, junto ao Cidadania e MDB não está de todo confirmada, mas os indícios levam a confirmação desta. O Estadão foi um dos noticiários nacionais a destacar o tema.

Na última quarta-feira (1°), antes de manter contatos políticos no Rio Grande do Sul, a emedebista falou de sua candidatura mostrando otimismo com a possibilidade de aliança com o PSDB, ainda não definida por inteira.

Na política, de fato, tudo é possível, de bom ou ruim. Nada é impossível. O exemplo mais recente em relação ao PSDB é o fato do deputado federal Aécio Neves (MG) ser, agora, uma das principais lideranças a influenciar a posição do partido na sucessão presidencial.

Não faz muito tempo, que alguns tucanos defendem a expulsão do parlamentar mineiro, neto de Tancredo Neves, por ter sido apontado em negociações escusas com Joesley Batista, ex-sócio da JBS. Aécio teve uma importante atuação para que o ex-governador João Doria desistisse de ser candidato a presidente. Doria foi o primeiro defensor da expulsão do deputado.

Aécio Neves, agora, é citado como o definidor da aliança do PSDB, junto ao Cidadania e MDB, tanto que, depois do seu encontro de ontem com Tasso e Eduardo Leite, ex-governador do RS, o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, tenha anunciado que a união seria concretizada e Tasso era o nome dos tucanos à vice de Tebet.

O deputado federal cearense Heitor Freire (União/CE), escapou de responder processo disciplinar no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, por não ter sido recebida a representação feita contra ele. O relator do processo, deputado Fernando Rodolfo (PL/PE) explicou seu parecer e voto.

A coluna “Política” do Estadão, hoje, registra que o ex-senador Eunício Oliveira (MDB), presidente da sigla no Ceará, “quer expulsar dois correligionários por infidelidade partidária. No plano nacional, ele estimula apoio a Lula em detrimento de Tebet”. Na avaliação do jornalista Edison Silva, em outras palavras, Eunício quer trair, mas não aceita traição. Na nota, não são citados os dois filiados do MDB cearense que Eunício quer expulsar.

O ex-presidente Lula (PT) tem intensificado suas críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL). Ontem, por sinal, antes de voltar seu discurso contra o chefe do Executivo nacional, o petista tentou amenizar sua declaração do dia anterior onde o “PSDB estava acabando”, cuja repercussão foi negativa, inclusive no meio dos tucanos que o apoiam.

Lula chegou a dizer que era sadia a polarização existente entre PT e PSDB, diferente da polarização existente entre ele e Bolsonaro.

A questão da redução do ICMS continua no centro das discussões políticas. Os secretários estaduais de Fazenda, nos últimos dias, já estiveram em duas oportunidades com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG), tratando da questão, mas ainda não aconteceu a reunião dos governadores com o presidente do Congresso Nacional e senadores.

Hoje, também na nota da coluna “Política” diz que “a cúpula do Senado questiona a ausência de governadores no debate sobre a proposta do teto do ICMS – eles mandaram secretários para a reunião com Rodrigo Pacheco. Senadores avaliam que é preciso que os governadores “coloquem a cara” no debate”.

E prossegue: “Parlamentares esperam a aparição deles até a próxima semana. Do contrário, já avisaram que não arcarão sozinhos com o desgaste de vetar medida que pode baratear preços de gasolina e luz”.

O ministro Alexandre de Moraes, ontem, foi reconduzido por mais dois anos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A partir de agosto, Moraes será o presidente da Corte Eleitoral. Na ocasião, fez uma ameaça aos políticos aficionados nas redes sociais, dizendo que os candidatos, que utilizarem-se de fake news perderão os registros de suas candidaturas. 

Individualmente, ele não tem esse poder de cassar registros de candidaturas, mas, como presidente da Corte, tem o poder de persuasão e pode influir na decisão dos demais integrantes do Tribunal.

Geraldo Alckmin (PSB), ex-governador de São Paulo, que é pré-candidato a vice-presidente da República na chapa de Lula, fez críticas ao projeto do Ensino Doméstico, também chamado de homeschooling. Assunto polêmico em debate no país há algum tempo.

O Blog do Edison Silva na Rádio Assunção Cearense vai ao ar de segunda a sexta, das 11h45 às 12h15, logo ​após o programa “É Tempo de Bola”.

Assista ao programa desta quinta-feira (02/06):