Iniciativa favorece a preservação da flora e fauna existentes no parque. Foto: Reprodução/ Silmara Cavalcante

O Governo do Estado Ceará anunciou o início do funcionamento, em toda a extensão da Unidade de Conservação do Parque do Cocó, do novo sistema de videomonitoramento com 35 câmeras espalhadas por 21 pontos da região.

 

De acordo com o Governo do Ceará, a iniciativa aumenta a vigilância e evita crimes ambientais, como incêndios. A ferramenta também foi pensada para trazer mais segurança e estimular a população a ocupar o espaço público, valorizando o meio ambiente.

O início do sistema de videomonitoramento, anunciado pela governadora Izolda Cela (PDT) em evento no último domingo (5), faz parte da programação da Semana do Meio Ambiente, cujo tema é: ”Nascentes preservadas, Água garantida”. Até o dia 12 de junho, o Governo do Estado realizará ações em 142 municípios, organizados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema).

Objetivando a despoluição do Rio Cocó, o secretário da Semace Artur Bruno lançou o movimento ”Ame o Cocó”, que vai mobilizar as comunidades que vivem no entorno do rio e todos os municípios por onde ele passa, desde a nascente, na Serra da Aratanha, em Pacatuba, até a foz que fica na Sabiaguaba, em Fortaleza. Ao todo, são quase 50 quilômetros de extensão.

Importância do Parque do Cocó

O Rio Cocó faz parte da bacia dos rios do litoral leste cearense, tendo sua bacia hidrográfica uma área de aproximadamente 485 km², com um comprimento total do rio principal de cerca de 50 km. A preservação do ambiente natural da área de influência do Rio Cocó, sempre foi o objetivo de grupos da sociedade civil e de governos estaduais e municipais, principalmente seu trecho inserido no Município de Fortaleza.

A área do Parque Ecológico do Cocó abrangida pelos decretos compreende o trecho da BR-116 à foz do Rio Cocó, localizado no Município de Fortaleza, Estado do Ceará, perfazendo um total de 1.155,2 hectares.

O Rio Cocó nasce na Serra da Aratanha e seus 50 km de percurso passam por três municípios, Pacatuba, Maracanaú e Fortaleza, para desaguar no Oceano Atlântico, nos limites das praias do Caça e Pesca e Sabiaguaba. A área do parque está inserida apenas no Município de Fortaleza e inclui as áreas de maior fragilidade do ponto de vista ambiental.

No parque são identificadas várias unidades geoambientais, tais como: planície litorânea, planície flúvio-marinha e superfície dos tabuleiros litorâneo. A planície litorânea está caracterizada por duas feições geomorfológicas distintas, mas intrinsecamente relacionadas: as praias e as dunas fixas e móveis.

O manguezal do Rio Cocó em seus trechos preservados formam uma mata de mangues de rara beleza, situado no coração de Fortaleza onde várias espécies de moluscos, crustáceos, peixes, répteis, aves e mamíferos compõem cadeias alimentares com ambientes propícios para reprodução, desova, crescimento e abrigo natural.

Fonte: Câmara Municipal de Fortaleza