Carlos Matos permanecerá na Assembleia Legislativa até o início do mês de outubro, quando ocorrerá as eleições deste ano. Foto: ALCE

De olho em uma vaga na Câmara Federal, o deputado estadual Carlos Matos (UB), retornou à Assembleia Legislativa, onde passará quatro meses na vaga deixada pela deputada Fernanda Pessoa (UB), que entrou de licença. De acordo com o parlamentar, durante seu mandato na Casa Legislativa cobrará mais transparência do Governo do Estado. Ele disse, porém, que a governadora Izolda Cela tem demonstrado  “boa vontade e determinação” em sua atuação.

O parlamentar afirmou ainda que deve focar seu período no Legislativo Estadual principalmente em pautas que versam sobre recursos hídricos, saúde pública e no setor de energia, em especial, discutindo sobre o aumento na tarifa cobrada pela empresa Enel.  “A governadora está governando, e isso é uma boa notícia. Geralmente, no mandato tampão, poderia cair no vácuo de poder. Ela tem que mostrar a que veio, mas parece que está com boa vontade, com determinação. Espero acompanhar o dia a dia das ações em favor da população”.

Sobre a economia do Ceará, o parlamentar criticou o fato de o Estado ter índices consideráveis de investimentos, boa gestão de recursos públicos, mas isso não está chegando até a população que mais precisa. “Quando a economia se dinamizou, cresceu a participação no PIB, mas continuamos com o carimbo de estado que não consegue resgatar os pobres da pobreza, algo está errado. Temos 1,3 milhão de pessoas que vivem na verdadeira fome no Ceará”.

Ainda de acordo com Matos, o Estado precisa de um novo ciclo político e o deputado federal Capitão Wagner (UB) tem demonstrado capacidade de liderança de poder superar os desafios do Estado. Segundo ele, o Ceará enfrenta diversos desafios como na segurança, falta de oportunidades para empreendimento e pobreza crônica.

“Cadê o dinheiro do Fundo Estadual de Combate à Pobreza? Cadê a transparência? Não temos clareza disso e me incomoda a falta de transparência. Para ser um bom governante é preciso saber avaliar o que foi aplicado e se gerou ou não resposta”, avaliou Carlos Matos.