Tasso foi homenageado durante o II Encontro Estadual dos Agentes Comunitários de Saúde e Endemias no Ceará ocorrido na Assembleia Legislativa. Foto: Divulgação.

O senador Tasso Jereissati (PSDB) afirmou, na manhã desta segunda-feira (30), que a senadora Simone Tebet (MDB) é o nome defendido pela sigla tucana para disputar à Presidência da República, o que deve ser anunciado ainda nesta semana.

O parlamentar, que tem sido sondado como nome para a candidatura a vice-presidente, não descartou a possibilidade, mas salientou que essa questão ainda será discutida internamente.

“A candidata Simone Tebet está definida. Isso foi a posição de 80% a 90% do nosso partido, que é fazer a coligação entre MDB e PSDB. Não existe outra alternativa. A Simone é nossa candidata”, disse. “Como provavelmente a vice vai ser indicada pelo PSDB tem surgido essa especulação (sobre o nome dele para vice), mas isso vai ser discutido dentro do partido durante essa semana”, completou.

O senador disse que não pretende se candidatar a outro cargo no pleito deste ano, ressaltando que já havia declarado o desejo de parar de disputar cargos eletivos. “Não tenho nenhuma pretensão eleitoral”.

Para Tasso, o PSDB está se movimentando no Estado, visando o fortalecimento da legenda nas eleições de outubro, o que só ficará definido após a formatação da nova presidência estadual do partido.

“Estamos agora com a eleição do novo presidente, que é o Chiquinho Feitosa, que deve assumir o cargo. Quando assumir, vamos começar a discutir nossa posição no partido. Mas quem vai dar o rumo final será a nova executiva e os filiados”, destacou.

Tasso não descartou a possibilidade de o PSDB ter um palanque no Ceará, em caso da candidatura de Simone Tebet com a sigla tucana na chapa majoritária. No entanto, ele destacou que isso só será tocado pela próxima gestão da sigla. “Ainda não tive uma conversa com o Chiquinho. Vamos sentar, conversar quais são as suas ideias e, evidentemente, vamos ter aquilo que for o melhor para o Ceará. Nosso objetivo vai ser melhorar os programas em andamento e não interromper as conquistas”, disse.

ICMS

O senador se posicionou sobre o projeto de redução do ICMS, proposto pelo deputado federal Danilo Forte (UB), e que foi aprovado na semana passada na Câmara Federal. “Esse projeto é inoportuno porque não vai resolver o problema e é uma maneira de jogar a responsabilidade para os Estados”. Para o parlamentar, a proposta não tem simpatia por parte dos senadores. “Não vai ser fácil como foi na Câmara. Esse projeto tem mais resistência no Senado”, revelou.