Ciro Gomes tem conseguido atrair um público jovem, através de participação em suas redes sociais. Foto: Reprodução/Instagram.

O presidenciável Ciro Gomes, do PDT, tem buscado se firmar como o nome da terceira via contra a polarização consolidada entre Lula, do PT, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta reeleição. Apesar dos investimentos feitos, e até tentativas de engajamento nas redes sociais, o pedetista cearense ainda não conseguiu atrair para sua pré-candidatura aliados entre os partidos políticos registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nos últimos meses, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu atrair para seu arco de aliança, os partidos PV e PCdoB – que fazem parte de federação com a sigla petista – o PSB, Solidariedade, Rede e PSOL, totalizando sete agremiações.

O presidente Jair Bolsonaro, que busca reeleição, também tem conseguido atrair aliados com potencial eleitoral à sua postulação, e, além do PL, também devem apoiar o chefe do Poder Executivo Federal os partidos PP, Republicanos, PSC e PTB.

Até Simone Tebet, que é apontada como nome do MDB para a disputa, deve contar com apoio da federação formada por PSDB e Cidadania.

Ciro, por sua vez, segue isolado, contando com o apoio apenas de sua legenda, o PDT. Em 2018, na última disputa à Presidência da República, o pedetista conseguiu construir uma coligação com o Avante, ficando na terceira colocação da disputa, atrás de Fernando Haddad (PT) e Bolsonaro (então no PSL), que foram para o segundo turno daquele pleito.

Apesar da falta de apoios partidários, Ciro Gomes ainda aparece na terceira colocação entre os principais pré-candidatos do pleito deste ano, segundo pesquisas eleitorais divulgadas recentemente. O líder político do Ceará já tentou conversas com lideranças do União Brasil, PSD e outros partidos, mas não obteve resposta favorável.