Ciro Gomes foi convidado pelo presidente Antônio Henrique (PDT) para abertura dos trabalhos da Escola do Parlamento da Câmara de Fortaleza. Foto: CMFor.

Em visita à Câmara Municipal de Fortaleza, o presidenciável Ciro Gomes (PDT) voltou a defender que o ex-presidente Lula e o presidente Jair Bolsonaro representam o mesmo modelo econômico e de governança, apesar de estarem em lados opostos do espectro político. Segundo ele, a pré-candidata Simone Tebet, do MDB, é mais um nome apresentado pelo que ele denominou de “sistemão”, assim como outros postulantes que desistiram da disputa deste ano.

“O problema não são os nomes, mas Lula e Bolsonaro representam o mesmo modelo econômico e de governança política. O Valdemar Costa Neto preside o partido do Bolsonaro e é para quem o Lula deu o DNIT pra roubar. O Roberto Jefferson, que está preso, defende o Bolsonaro e foi o cara que o Lula deu os Correios, e estava no Mensalão”, apontou o pedetista.

Ele voltou a dizer que propõe um novo modelo econômico e previdenciário e destacou que a disputa à Presidência da República está em aberto. Quanto ao nome da emedebista Simone Tebet, Ciro Gomes criticou o que chamou de “sistemão”, que lançou nomes como Fernando Collor, em 1989, e teria tentado emplacar postulantes para o pleito de 2022.

“Do último ano para cá lançaram o Luciano Huck, depois o Mandetta, o Doria, depois o Moro. Agora vai ser a Tebet. Vão tentar, vamos ver o que acontece”, avisou.

Ainda na avaliação de Ciro Gomes, o presidente da República, Jair Bolsonaro, apesar de toda a máquina, deve ser o derrotado da eleição, visto que, conforme disse, a tendência é ir a 20% dos votos, uma vez que a economia está em crise, além dos indícios de corrupção envolvendo seus filhos. “A tendência do Bolsoanro é se desgastar ainda mais. O Lula, na melhor das hipóteses, tem 48%. Um candidato desde 1989, cem por cento conhecido. Por que se apropria só de 48%? Porque tem rejeição grandiosa”, analisou.