Ciro Gomes e José Guimarães trocaram afagos durante solenidade de inauguração do teleférico de Barbalha em novembro do ano passado. Foto: Reprodução/Instagram.

Em meio a desavenças entre Ciro Gomes e o Partido dos Trabalhadores (PT), o líder do PDT na Assembleia Legislativa, o deputado Guilherme Landim, lembrou ato público ocorrido em novembro do ano passado, quando o pedetista e o petista José Nobre Guimarães reafirmaram que as duas legendas marchariam unidas em 2022. Para Landim, há todo um interesse na manutenção da aliança em prol do desenvolvimento do Ceará.

Ciro e Guimarães reafirmam que PDT e PT “marcharão juntos” em disputa eleitoral de 2022 no Ceará

“Eu presenciei no fim do ano passado o Ciro, lá em Barbalha, inaugurando teleférico com o governador Camilo, quando olhou para uma liderança do PT e disse que o Ceará é mais importante do que tudo. A aliança é fundamental para todos. Não podemos tirar toda a relação criada por conta de uma frase. O momento é de baixar a poeira, discutir, e começar uma nova relação a partir de agora”, defendeu.

Na ocasião, Ciro Gomes chamou Guimarães de “camarada”, destacando que os dois tinham mais entendimentos que desavenças. “Vamos marchar juntos para garantir que esse projeto não ande para trás”, disse o pedetista durante a solenidade ocorrida no dia 13 de novembro de 2021.

Para Landim, há todo um interesse de manutenção da aliança e alternância de poder, como vem ocorrendo desde 2006, quando o grupo político liderado por Cid Gomes ascendeu ao Governo do Ceará. Nos últimos anos, foi a vez do Partido dos Trabalhadores, sob o Governo de Camilo Santana. Agora, com Izolda Cela, e eventual indicação pedetista ao comando do Executivo estadual, os pedetistas podem voltar ao controle da gestão.

Aliança

“É normal com a aproximação da eleição, a troca de farpas de um lado e de outro. Também existem críticas ao Ciro, à candidatura de Ciro. Acho que está no momento de todos sentarem, retomar os ânimos e entender que o Estado do Ceará é maior do que qualquer outra coisa. Precisamos dar continuidade ao trabalho de desenvolvimento do Estado”, disse.

Para o pedetista, em prol da continuidade da aliança, é preciso parar os ataques, repensar a relação e começar de novo. “É necessário dar um passo atrás para que a gente possa fazer uma pacificação em prol do Ceará. Não podemos tirar uma vida de aliança, um projeto inteiro, por conta de uma fala”.