Wagner esteve com deputados e lideranças do UB no município de Icó. Foto: Reprodução/Instagram.

Para além das discussões sobre segurança pública, o pré-candidato ao Governo do Estado, deputado federal Capitão Wagner (UB), passou a levantar uma nova bandeira durante discurso no terceiro encontro regional do União Brasil, na manhã deste sábado (28), em Icó.

Aproveitando o momento pelo qual o País passa, o parlamentar destacou a proposta de seu colega, deputado federal Danilo Forte (UB), de redução de ICMS, e afirmou que vai se empenhar para reduzir tributos no Ceará, bem como cuidar das pessoas mais carentes.

Apesar de se colocar favorável à proposta em tramitação no Congresso Nacional, o pretenso candidato afirmou que não é necessária uma legislação federal para que o Estado aplique a redução de impostos. “O outro grupo, liderado pelo (senador) Cid, propôs derrubar o projeto. Durante muito tempo o povo se sacrificou para que o Governo tivesse dinheiro. Chegou a hora de o Governo se sacrificar para que o povo mais carente tenha a redução tributária. O candidato a presidente deles coagiu os deputados a derrubar o Auxílio Brasil. Isso mostra que somos diferentes deles”, afirmou durante entrevista coletiva.

Segundo Wagner, o União Brasil apresentou a proposta de redução de ICMS, bem como também relatou a matéria na Câmara Federal. “Isso demonstra que nosso compromisso em todo o Brasil é reduzir impostos e cuidar das pessoas mais carentes”, disse o parlamentar em novo discurso.

Apesar de apontar como necessário o Auxílio Brasil, Wagner corroborou com falas do deputado Heitor Férrer (UB), que chegou a chamar o programa de “esmola”. Segundo o postulante, o cearense “não quer ficar em casa recebendo R$ 400, porque não dá pra nada”. Segundo ele, o atual grupo político no comando do Estado está há 35 anos governando o Ceará e quer mais quatro. “Querem mais oportunidade. 35 anos foi pouco. Como assim? Meu povo, se não resolveram nesse tempo, deixa quem pode resolver assumir, que a hora é essa”, disse.

Facções

Capitão Wagner também insinuou participação de políticos com facções criminosas no Ceará. Segundo ele, o Governo “passa a mão na cabeça dos aliados deles que têm envolvimento com o crime organizado”. “No Governo do Capitão, a Polícia não persegue cidadão. A gente vai ser parceiro do empreendedor”, disse.

Acompanharam Wagner no encontro regional os deputados Danilo Forte, Moses Rodrigues, Vaidon Oliveira, Delegado Cavalcante, Tony Brito, Soldado Noélio, Nelho Bezerra, Heitor Freire, Heitor Férrer, o prefeito de Maracanaú Roberto Pessoa, Coronel Aginaldo, Gaudêncio Lucena e o suplente de deputado Carlos Matos, que deve assumir vaga na Assembleia Legislativa na próxima semana.