O pedetista disse que nunca cometeu arbitrariedades na vida. Foto: reprodução/Instagram.

Se tem um ponto que é levado em consideração quando se fala do presidenciável Ciro Gomes (PDT) é o seu temperamento forte, muitas vezes, agressivo, o que pode afastar um certo segmento do eleitorado. Na manhã desta terça-feira (31), o pedetista resolveu falar um pouco sobre essa sua condição.

Segundo ele, como governador, prefeito e ministro, nunca cometeu arbitrariedades na vida, mas é uma pessoa comum, sujeito às provocações. “Um homem público que tem toda serenidade e equilíbrio. Mas ninguém peça pra eu trocar meu sangue por sangue de barata no país que mais produz comida no mundo e hoje tem 129 milhões de pessoas subnutridas”, disse em suas redes sociais.

Recentemente, durante evento nacional do agronegócio, Ciro Gomes bateu boca com aliados do presidente Jair Bolsonaro, inclusive, utilizando de xingamentos e até partindo para a agressão física com um empresário que estava no local.

Na segunda-feira (30), durante entrevista coletiva na Câmara Municipal de Fortaleza, o presidenciável voltou a subir o tom quando questionado sobre falas a respeito de imposições do Partido dos Trabalhadores (PT) ao nome do PDT para disputar o Governo do Estado.

“Meu irmão, chega de intriga. Não venha me fazer graça que você não sabe. Está me perguntando para fazer intriga”, disparou Ciro Gomes ao repórter, o que surpreendeu os presentes.

Em suas redes sociais, na manhã desta terça-feira (31), o presidenciável voltou a fazer críticas ao ex-presidente Lula e ao presidente Jair Bolsonaro, que são os pré-candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de votos. De acordo com ele, é preciso libertar o Brasil “dessa bola de chumbo que nos amarra ao passado ou nós vamos virar uma ex-nação”, apontou em relação ao petista.

“Agora nós vamos chamar o povo brasileiro, decepcionado com as promessas mentirosas do Bolsonaro, pra votar no Lula – como solução para o que deu causa? Não há força humana capaz de abalar a disciplinada decisão que eu tenho de dar ao povo brasileiro uma alternativa”, pontou.